Mas seus problemas políticos são ainda maiores, faltando apenas quatro meses para as eleições de outubro.
Em posição preocupante nas pesquisas de intenção de votos, com a ameaça de perder vaga em um eventual segundo turno, o prefeito vê aliados começarem a repensar o projeto de aliança com o seu PDT. E o pior é que na própria base do governador Flávio Dino (PCdoB) – seu principal padrinho político – a tese de debandada também ganha corpo.
Na verdade, Flávio Dino sempre pensou em uma alternativa a Edivaldo Júnior.
A própria deputada Eliziane Gama (PPS) chegou a ser cogitada como opção, o que só não se consolidou por causa da postura anti-cabresto que a parlamentar mostrou.
Inviabilizada essa alternativa, Dino passou a cogitar mais abertamente a candidatura do deputado estadual Bira do Pindaré (PSB). Estimulado por setores do próprio governo, o parlamentar chegou a figurar bem em algumas pesquisas, mas não conseguiu garantir o apoio do PSB e passou a ser ignorado nas pesquisas de intenção de votos.
Agora, Dino já cogita lançar, pelo PT, a candidatura do ex-presidente da OAB-MA, Mário Macieira. Se não para ganhar, pelo menos para marcar posição em um projeto maior, o de 2018, quando o governador comunista quer ter uma chapa majoritária mais afinada com o seu projeto de poder – que inclui vagas de vice e de senador.
E o apoio claudicante do governador ao prefeito torna Edivaldo Júnior cada vez mais vulnerável aos outros partidos, que temem aliar-se a um projeto com riscos de derrota.