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O momento dele…

sarneyNo projeto eleitoral de médio e longo prazo do PMDB e do PV no Maranhão, as eleições de 2016 devem funcionar como espécie de plataforma para o projeto maior, o de 2018.

Os dois partidos, que têm hoje como figuras mais reluzentes o ministro de Meio Ambiente Sarney Filho (PV) e o senador Lobão Filho (PMDB) trabalham com a perspectiva de disputar com força o Governo do Estado e garantir, pelo menos, uma das vagas no Senado Federal.

E para isso contam também com a força eleitoral da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).

A princípio, Roseana ainda se mostra reticente em relação à disputa, mas sabe que, a qualquer tempo, pode apresentar-se como candidata, levando em conta, sobretudo, o recall eleitoral que mantém em todos os municípios do Maranhão.

A ex-governadora pode ser candidata ao governo, ao Senado, a deputada federal e até a deputada estadual, desejo que havia manifestado já no fim do seu mandato, em 2014.

E é exatamente pela posição estratégica de Roseana que o ministro Sarney Filho vive o seu momento de maior expectativa em termos de eleição majoritária.

Tanto que, no grupo, já há vozes públicas apontando 2018 como “o momento de Sarney Filho”, a exemplo do que já declararam o próprio senador Lobão Filho, o acadêmico e ex-deputado federal constituinte Joaquim Haickel, e historiadores políticos como o escritor Benedito Buzar.

Sarney Filho pode ser candidato a governador ou, o mais provável, disputar uma sonhada vaga no Senado, o que agrada, inclusive, adversários do grupo, como o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), o senador Roberto Rocha (PSB), deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores de todas as correntes partidárias.

Por isso é que a expressão, “o momento é dele” tem sido cada vez mais repetida nos bastidores políticos.

Da coluna EstadoMaior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

Marco Aurélio D'Eça

5 Comments

  1. AH NAO MEU AMIGO , ESSA FAMILIA SARNEY DE NOVO NAO, NOS DECEPCIONAMOS COM FLAVIO DINO, MAS TAMBEM NAO QUEREMOS NINGUEM DESSA FAMILIA. QUEREMOS ACERTAR EM UM NOVO

  2. No Brasil não são as ideologias que regem os partidos políticos, e sim as conveniências políticas que os regem. O PMDB e o PV são representações extremas dessas conveniências políticas. Sendo assim estes partidos não condizem com os anseios do povo do Maranhão.

  3. Querido Marco Deça. Seria interessante se você analisasse/averiguasse com políticos, conhecedores do cenário da política maranhense, que não tivesse vínculos com Sarney Filho, como é o caso de Joaquim Haiquel, muito próximo e amigo do mesmo. Ao meu ver, Sarney Filho entre seus familiares, é o mais apto para candidatar-se a qualquer cargo, por não ter seu nome envolvido em corrupções, porém para ele só será viável vaga Senado, por quê? Ao assumir o Ministerio, ele ganhou visibilidade a nível nacional e poder de barganha, o que se encaixaria perfeitamente e sem riscos de perder a vaga de Senado. Já para Governo do Estado, requer muitos pré requisitos que o mesmo não possui, falta-lhe carisma, expressão , ele é apático, não tem afinidade com a classe política dos interiores do Estado, seu sobrenome por si só é um estigma negativo e desgastado. O grupo Sarney tem que aprender a confiar nas pessoas, caso contrário estão arriscando a última cartada deles em 2018 no Governo do Estado. Roseana Sarney, quanto menos exposição para ela melhor, as perseguições a nível nacional a perseguem a força de JATO, além do que ela está desacreditada perante a classe dos prefeitos maranhenses por seu esquecimento conviniente para com eles e sua forma egoísta de governar que beneficia somente as rapousas extremamente ligadas a ela. A alternativa segura para o grupo Sarney perpetuar no poder é Sarney Filho para Senado Federal e Roseana Sarney para Deputada Federal obtendo assim forum privilegiado também. E optarem alguém que supra os pré requisitos para contrapor as características/pontos negativos de Flavio Dino, que tenha boa relação com a classe política e de confiança da família Sarney.

  4. Primeiro, ele tem que se safar da lava jato para , posteriormente, pensar em campanha eleitoral.

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