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Rusgas na aliança PCdoB/PDT…

Flávio Dino e Weverton em 2014; em 2018 a história será outra

A cúpula do Governo Flávio Dino (PCdoB) nega, obviamente. E o PDT também vai jogar panos quentes na situação. Mas o fato é que se mostra cada vez mais tensa, a relação entre os dois partidos, sobretudo nos principais colégios eleitorais do Maranhão.

E o problema é um só: espaço de poder com vistas às eleições de 2018, quando tanto os comunistas quanto os pedetistas estudam disputar eleições majoritárias. Mas, para isso, cada uma das legendas quer se fortalecer já a partir das eleições municipais.

Presidente regional pedetista, Weverton Rocha trabalha desde 2014 com a perspectiva de ser candidato a senador em 2018. Para isso, apostou suas fichas no fortalecimento de Rosângela Curado em Imperatriz e Edivaldo Júnior em São Luís.

Ocorre que Flávio Dino parece ter outros planos: se não for ele próprio candidato a senador, como já se especula fortemente nas rodas palacianas, pretende ter alguém mais alinhado na Câmara Alta de Brasília, como o deputado Humberto Coutinho, os secretários Antonio Nunes ou Chico Gonçalves, ou mesmo o ex-presidente da OAB-MA, Mário Macieira.

Por isso é que os pedetistas já começaram a perceber certo boicote do PCdoB ao projeto do PDT, incluindo a própria São Luís, onde Edivaldo Júnior deveria ser o candidato definitivo do Palácio dos Leões. Dino sabe que a eleição de Edivaldo e de Rosângela torna praticamente irreversível a candidatura senatorial de Weverton.

Nada mais adequado para o Palácio dos Leões, portanto, que o projeto pedetista seja derrotado no nascedouro. Assim, entendem os comunistas, a mesa de negociações ficará menos povoada em 2018.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog
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