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Flávio Dino começa a costurar a reeleição, com Edivaldo e Eliziane debaixo do braço…

Governador atrai o PT para a chapa do prefeito de São Luís – desenhando a frente dos seus sonhos, que tem também PCdoB e PDT – e sinaliza ao mesmo tempo para Eliziane Gama, amarrando a deputada e criando obstáculos à formação de uma frente alternativa, com PSDB, PPS e PSB

 

Com Edivaldo e Elizine debaixo do braço, Dino vai controlar a sua frente e a dos outros…

O governador Flávio Dino (PCdoB) já começou a se movimentar para a sua reeleição em 2018.

E se movimenta com maestria entre as peças do xadrez político, que começou a ser jogado já agora, em 2016.

Com os candidatos Edivaldo Júnior (PDT) e Eliziane Gama (PPS) debaixo do braço, Dino não apenas garante a sua própria frente para a reeleição – com PCdoB, PT e PDT – como também dificulta as ações para formação de uma frente contrária, com PSDB, PSB e PPS.

Com a jogada, expressa domingo, no movimento de apoio do PT a Edivaldo Júnior (PDT), e ontem, com as declarações de Márcio Jerry sobre os candidatos a prefeito – mostrando que não só Edivaldo como também Eliziane e Bira do Pindaré (PSB) são apostas do Palácio dos Leões em São Luís – Dino evita, logo de cara, a ideia de um racha em sua base, o que poderia parecer enfraquecimento.

Com o resgate do PT, ele garante a aliança dos sonhos para 2018, uma frente de esquerda que dialogue com a oposição nacional. Por outro lado, mantendo Eliziane sob controle, debaixo do braço, impede a formação da frente com tucanos, socialistas e popular-socialistas.

Mas o jogo de Flávio Dino é favorecido pelos próprios adversários.

A eterna indecisão do senador Roberto Rocha (PSB) em relação à sucessão de Edivaldo, e a dependência emocional quase absoluta de Eliziane Gama em relação ao Palácio dos Leões, estão deixando o governador à vontade para 2018.

Ele não apenas manterá sua base unida – evitando o racha já agora, em 2016 – como forçará Roberto, se este quiser ser candidato, a contar apenas com PMDB, PV e outros partidos do chamado grupo Sarney.

E nas circunstâncias atuais, é tudo o que o comunista quer…

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