A denúncia envolve o próprio prefeito Edivaldo Júnior, acusado de usar o dinheiro público para fortalecer sua base de vereadores e aliados políticos, com cargos fantasmas na estrutura do instituto
Já está com a promotora Moema Figueiredo Viana Pereira Brandão, da 30ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, a denúncia de funcionários do Instituto Superior de Educação Continuada (ISEC), que recebeu contrato de R$ 33 milhões na gestão Edivaldo Júnior (PDT) em São Luís.
A denúncia envolve também vereadores da capital, dirigentes partidários e até membros do Judiciário e do próprio Ministério Público.
A suspeita é que os R$ 33 milhões repassados ao ISEC tenham sido usados em benefício eleitoral do próprio Holandinha e dos seus aliados políticos na Câmara Municipal e nos partidos.
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Segundo a denúncia em mãos da promotora, o esquema funcionava assim: vereadores aliados de Edivaldo indicavam pessoas para serem contratadas pelo ISEC – com salários que variavam entre R$ 1,3 mil e R$ 4 mil.
Mas os indicados não precisavam saber, sequer, onde ficava a sede do instituto.
O esquema foi denunciado ainda o ano passado, na própria Câmara Municipal, pelo vereador Fábio Câmara (PMDB), e também na Assembleia Legislativa, pelo deputado Wellington do Curso (PP).
Ocorre que o ISEC deixou de pagar o seus “funcionários” desde dezembro, o que gerou revolta nos “trabalhadores”.
Os padrinhos dos indicados passaram a cobrar do próprio ISEC e da prefeitura resultando nas denúncias que agora chegam ao Ministério Público.
E revelações ainda mais graves sobre o caso devem vir à tona.
É aguardar e conferir…