Com base em relatórios internos sobre a corrida em São Luís, ex-governadora argumentou que o partido precisa ser protagonista na disputa, com uma candidatura competitiva e sem atrelamentos ao governo Flávio Dino
De posse de avançados relatórios de pesquisas, ela tentou dissuadir o vereador a abrir mão da candidatura de prefeito para apoiar o deputado estadual Wellington do Curso (PP).
O encontro se deu na casa do senador João Alberto de Sousa, com a presença também de Ana Graziela Neiva, assessora de Roseana.
E o clima ficou pesado entre os peemedebistas.
Roseana entende que o PMDB precisa ser protagonista no pleito de São Luís, e entende que a candidatura do vereador não deslanchou como devia. Ao mesmo tempo, ela entende que Eliziane Gama (PPS) e de Edivaldo Júnior (PDT) representam o projeto do governador Flávio Dino (PMDB), antagônico ao PMDB.
E acha ainda que o apoio a Wellington praticamente consolidaria seu nome no segundo turno.
Fábio Câmara argumentou que, mesmo sozinho, sem apoio de nenhuma liderança do PMDB – e bombardeado dia e noite por essas próprias lideranças – conseguiu chegar num patamar de 3% a 5% das intenções de votos.
O vereador teve o aval de João Alberto, que também entendeu a necessidade de manter a candidatura.
Diante da tensão entre os peemedebistas, a reunião foi suspensa.
Mas pode gerar desdobramentos até o fim do prazo das convenções…