Aliados do prefeito de São Luís sabem que sua situação se complica em um eventual segundo turno e pretendem usar todas as armas para liquidar a fatura de uma só vez; e “todas as armas” significa todas as armas
A convenção que homologou a candidatura à reeleição do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), neste sábado, 30, na Batuque Brasil, teve dois objetivos correlacionados: além de mostrar força eleitoral, com a reunião do maior número de partidos, o prefeito pregou, nos bastidores, uma exortação pela vitória no primeiro turno.
Os generais da campanha holandista se reuniram antes, durante e depois da convenção para deixar claro aos aliados: “é preciso vencer a batalha no primeiro turno. Façam o que for preciso para alcançar este objetivo”.
A preocupação de Holandinha tem uma razão de ser.
Tanto o prefeito quanto seus aliados, na prefeitura e no Palácio dos Leões, sabem que ele só será reeleito se vencer no primeiro turno.
E foi exatamente para estimular esta possibilidade que o seu grupo encomendou uma série de pesquisas nas últimas semanas, para fazê-lo aparecer na frente e desestimular os adversários.
Mas nem as mais manipuladas pesquisas contratadas por Edivaldo – por qualquer via que tenha sido – conseguiu derrubar o fato de que o pedetista perde para qualquer adversário no segundo turno.
E foi então que surgiu uma nova estratégia: tirar o maior número de adversários do caminho, sufocando, esvaziando e até comprando suas campanhas – desde Eliziane Gama (PPS) até Fábio Câmara (PMDB), passando Wellington do Curso (PP), Eduardo Braide (PMN) e Rose Sales (PMB).
E é esta nova etapa do projeto que o grupo de Holandinha começou a operar.
Mas esta é uma outra história…