Inutilizado na gestão de Edivaldo Júnior, veículo gerava gastos que já chegaram a mais de R$ 15 milhões, pagos pela prefeitura apenas para deixá-lo guardado e sem serventia
O juiz Cícero Dias de Sousa Filho, da 4ª Vara da Fazenda Pública, determinou hoje que a empresa Sinal Indústria e Comércio, fabricante do VLT comprado em 2012 pela Prefeitura de São Luís, vai ter que arcar com as despesas de guarda e manutenção do veículo, inutilizado na gestão do prefeito Edivaldo Júnior.
A ação foi uma tentativa do próprio prefeito de escapar às acusações de abandono e gastos inúteis com o veículo.
O VLT chegou a São Luís em 2012, e o primeiro trecho de ferrovia para seu uso chegou a ser iniciado na gestão do prefeito João Castelo (PSDB).
Após a eleição, no entanto, o prefeito Edivaldo Júnior decidiu inutilizar o veículo e desmanchar o trecho iniciado por Castelo, reutilizando os trilhos para fazer meio-fios e sarjetas em pequenas obras. (Releia aqui)
Desde então, o trem gera apenas despesas, que já teriam chegado a R$ 15 milhões, por falta de interesse da prefeitura em dar continuidade ao projeto, denúncia que o blog fez nos post “Sem saber o que fazer, Holandinha transforma VLT em ferro velho…”
Com a decisão, da qual ainda cabe recurso, a empresa terá que arcar com os custos do galpão onde o VLT está guardado.
O juiz só não disse quem vai ressarcir o dinheiro público gasto por Edivaldo até agora na operação…