Nenhum outro assunto dominou mais a Sabatina O Estado nestes últimos 10 dias quanto a questão envolvendo o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) comprado ainda na gestão do ex-prefeito João Castelo (PSDB), ao custo de R$ 7 milhões e hoje armazenado em um galpão no Tirirical.
E na sabatina, quando questionados sobre o tema “Mobilidade Urbana”, os candidatos acabavam recorrendo ao assunto VLT, com forte repercussão também nas redes sociais. E cada um dos candidatos – incluindo o próprio Edivaldo, que já perdeu cerca de R$ 600 milhões para o setor – apresentou sua versão para o uso do trem.
A candidata do PPS, Eliziane Gama – aliada de Castelo que é – não quis polemizar. Defendeu que o traçado original, do Centro ao São Cristovão, era viável; e foi ela quem revelou a perda dos R$ 600 milhões na gestão de Edivaldo.
O prefeito, por sua vez, disse que já tem no Ministério das Cidades um projeto em análise para implantação do VLT no trecho Centro/Itaqui Bacanga.
Eduardo Braide (PMN) contestou as duas opiniões e ressaltou que qualquer projeto deste tipo precisa analisar também o custo das desapropriações. O candidato do PMDB, Fábio Câmara não apresentou saída para o uso do trem, e chegou a afirmar que “se o prefeito disse que tem um projeto, eu acredito no prefeito”.
Mais curiosas foram as propostas dos candidatos Cláudia Durans (PSTU) e Wellington do Curso (PP). A ultra-esquerdista classificou de “crminosa” a compra do VLT e defendeu que ele servisse de prisão para o responsável por sua compra.
Wellington do Curso foi além, e sugeriu o uso do veículo como uma espécie de trenzinho na avenida Litorânea, saindo da praça do Pescador. Na sua avaliação, seria uma atração para turistas.
Um brinquedo de R$ 7 milhões….