Presença do prefeito na Vila Fialho, na Areinha, no Coroadinho, na Vila Riod, e até na carreata, levou candidatos a vereador, auxiliares e assessores de campanha e muitos, mas muitos prestadores de serviços; a população, porém, praticamente não se manifesta na passagem do candidato do PDT
O prefeito Edivaldo Júnior, candidato do PDT à reeleição esteve semana passada em campanha na Vila Fialho.
Com ele estavam o vereador Pedro Lucas Fernandes (PTB), vários auxiliares da prefeitura, uma infinidade de candidatos a vereador, um grupo de barbudos que atua na direção de sua campanha publicitária, e uma “multidão” de carregadores de bandeiras levados por ônibus, que ficaram estacionados nas imediações do bairro.
Os círculos amarelos na imagens que ilustram este post servem para identificar a mesma “multidão” acompanhando Edivaldo onde quer que ele vá. Um olhar atento pode perceber inúmeros dos mesmos personagens, apenas com roupas diferentes.
Foi assim na Fialho, na Areinha, no Coroadinho, até na carreata de domingo; e nesta segunda-feira, 22, na Vila Riod.
Nesses locais, pelo menos uma dúzia dos membros da “multidão” que Edivaldo anuncia em seus releases estão em vários bairros, dando conta de que todos são levados para fazer volume nas imagens.
É quase impossível identificar nas fotos algum autêntico morador da Vila Fialho. No dias seguintes, Edivaldo esteve também na Areinha, no Coroadinho e na Vila Riod.
E lá estava a mesma “multidão”, com Pedro Lucas à frente, a mesma infinidade de candidatos a vereador, os mesmos barbudos da publicidade da campanha e um sem-número de assessore e auxiliares do prefeito.
A conclusão que se chega é: a “multidão” de Edivaldo é a mesma em todo lugar que ele vai; pessoas levadas pela obrigação de estar com o prefeito, carregadores remunerados de bandeira e gente da estrutura de campanha montada a peso de ouro.
Falta à “multidão” de Holandinha o essencial: o povo, a gente humilde das áreas castigadas pelo abandono, aqueles que deveriam estar fazendo a festa pela passagem de um candidato que realmente tivesse o que mostrar.
Mas para a propaganda do prefeito – disseminada em blogs e redes sociais – o que importa é o volume, a “multidão” ao seu lado.
Nem que ela seja artificialmente construída…