Governador comunista impôs como vice do prefeito o presidente do sindicato da categoria, Júlio Pinheiro, o que só aumentou a antipatia dos profissionais de Educação, que reagem à tentativa de mordaça
Tanto o governo Flávio Dino (PCdoB) quanto – e principalmente – a gestão Edivaldo Júnior (PDT) passaram os últimos anos em conflito com os professores.
No estado, Flávio Dino contava com a benevolência do chefe do Sindicato, o professor Júlio Pinheiro, filiado ao próprio partido do governador, para sufocar levantes contra o arrocho promovido pelo governo comunista.
Na gestão de Edivaldo foram greves e vários semestres sem aula, nos últimos quatro anos.
E Júlio Pinheiro acabou vice de Edivaldo Júnior, numa articulação que revoltou ainda mais os professores, que sentiram-se traídos pela liderança da categoria.
A reação já começou, a exemplo deste cartaz que ilustra este post, já espalhado por São Luís.
– Senhores, que papelão! Prometeram a mudança, mas seus governos atacam os direito dos professores e a Educação – afirma o panfleto, que traz como imagem o governador em posição de proteção ao seu candidato a prefeito.
E o vice de Edivaldo, Júlio Pinheiro, mantém-se calado quanto às questões educacionais.