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Presidente do PSOL desqualifica PCdoB de Flávio Dino…

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, professor Luiz Araújo diz que o governador do Maranhão demonstra estar construindo uma nova oligarquia; e garante não haver comunistas entre os prefeitos eleitos no estado

 

Flávio Dino com os prefeitos eleitos pelo PCdoB; comunistas?!?

Flávio Dino com os prefeitos eleitos pelo PCdoB; comunistas?!?

O jornal Folha de S. Paulo dedicou um tópico inteiro ao suposto crescimento do PCdoB do Maranhão na entrevista que fez com o presidente do PSOL, Luiz Araújo, na edição de domingo, 30.

E Araújo desqualificou a eleição de 46 prefeitos supostamente comunistas no estado.

– Que 46 prefeitos são esses [do PCdoB no Estado]? São satélites do campo do governo, não foram 46 comunistas eleitos. Nem na China nem lá. Foram 46 prefeitos conquistados pela relação com o governo num Estado muito dependente, porque as prefeituras precisam estar do lado do governador pra ter qualquer coisa extra pra fazer, que não seja o FPM. Não acho que foi tão relevante como ele apresenta – desqualificou o socialista.

Luioz Araújo, do PSOL: temor de que Dino seja um novo oligarca

Luiz Araújo, do PSOL: temor de que Dino seja um novo oligarca

Luiz Araújo diz ainda que Flávio Dino pode estar fazendo o mesmo caminho político que ele sempre condenou, criando uma nova oligarquia no Maranhão.

E revela que Flávio Dino mandou apoio ao candidato do PSOL em Belém, Edmilson Rodrigues.

Veja aqui a íntegra da entrevista

Marco Aurélio D'Eça

6 Comments

  1. Sabemos que são daqueles prefeitos que pulam do barco sempre que ele afunda e se abrigam em outro barco. Não comunistas da “gema”. Mas é muito melhor esse tipo de político, sem clara ideologia( muitos desses nem sabem quem foi Karl Marx), a comunistas puros. Aí, só Deus para ter pena de nós. Já nos basta o Flávio Dino com seus arroubos de ditador autoritário.

  2. Vai ter que ralar muito para chegar aos pés de Flávio Dino. O maior politico que o Maranhão tem na atualidade.

  3. O resultado da eleição de domingo (30) traz um retrato preciso do que é ter a esquerda no poder. Em São Luís, desde 2014, vivemos a realidade que é contar com partidos de esquerda chefiando o executivo municipal e estadual. Parcerias para o bem e para o mal. O resultado: Nesta eleição, o comunista Flávio Dino salvou o mandato do pedetista Edivaldo Holanda Júnior. É importante lembrar que Edivaldo amargava de uma rejeição altíssima na época em que Dino se lançou candidato a governador. Tanto que a equipe de campanha do comunista manteve Edivaldo sempre por longe naquele período. Ausente e sem capacidade de liderança (como ficou evidente durante a greve dos professores e dos rodoviários). Holandinha não conseguiu tocar uma obra sequer “em seu nome”, por assim dizer, no primeiro mandato. Ou a obra era resultado de parceria com o Governo do Estado, ou de determinação da justiça, ou de determinação de órgãos como o PROCON-MA e a ANAC (no caso do aterro da Ribeira). Assim, a Prefeitura de São Luís virou apenas um “puxadinho” do Palácio dos Leões. Mesmo se filiando ao PDT, partido com forte tradição política na capital, coligando com mais de uma dezena de legendas, entre elas o PT – que orientou sua militância a dar apoio incondicional às suas linhas auxiliares, entre elas o PDT no segundo turno – com um empurrãozinho das máquinas administrativas dos executivos municipal e estadual, com o apoio do vice-presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, com o inusitado apoio do PMDB de Sarney (no segundo turno) e da TV Difusora (de Lobão), Edivaldo viu a decisão ir para o segundo turno contra Eduardo Braide (que concorreu somente com o nanico PMN e contou depois com a ajuda de dois candidatos que não conseguiram ir para o segundo turno: Rose Sales e Wellington do Curso). No dia da eleição, inclusive, Edivaldo foi votar com Flávio Dino a tiracolo. O resultado: uma vitória de pirro. Com apenas 53% dos votos válidos, o prefeito foi reeleito. Conclusão: Quando se trata de um companheiro, todas as práticas que eram condenadas nos adversários (seja o Castelo, em 2012, seja os Sarneys, em 2014) podem ser utilizadas, sem problemas e, acredite, para 2018 não vai ser diferente, a esquerda vai continuar lançando mão dos mesmos expedientes que criticava nos adversários (uso eleitoral da máquina administrativa, capitação ilícita de sufrágio, conchavos, abuso de poder econômico, manipulação da mídia, etc.) para eleger novamente Flávio Dino, que também não anda com a popularidade nos seus melhores dias.

  4. FLAVIO DINO, O HITLER DO MARANHÃO. ANALISEM BEM…SÓ É PRESO OS PREFEITOS CONTRA ELE ( A MANDO DELE), A FAVOR NENHUM É PRESO E SE FOR, SAEM RAPIDAMENTE. A EXEMPLO DO MILTINHO DE SÃO MATEUS( A FAVOR) E RIBAMAR ALVES( CONTRA). E SE ALGUM POLÍTICO FOR AMEAÇA PARA O GOVERNADOR, ELE MANDA VASCULHAR TUDO PRA DESMORALIZAR.

  5. Perfeita colocação do presidente nacional do Psol. Todas suas afirmativas totalmente pertinentes. Sou conhecedor do cenário político maranhense e o foco de Flávio Dino é esse e estabelecer uma ditadura no Maranhão, onde a classe política não precisa gostar dele, mas tem que respeitá-lo e seguir sua cartilha direitinho, caso contrário, usa sua influência no judiciário, no MP e na polícia e mandar prender ou desmoralizar de alguma forma.

  6. Marco todos nós sabemos que as alianças espúrias que o Governador fez nessas eleições municipais, foram baseadas no alinhamento a sua cartilha politica autoritária em todo o Estado, os pré-candidatos do PC do B eleitos em convenções municipais que não rezavam em sua cartilha nem na de seu fiel escudeiro Marcio jerry, apesar de serem escolhidos nessas convenções foram obrigados a entregarem a legenda a quem esses dois indicavam, teve municípios que comunistas históricos tinham chances de se elegerem mesmo assim foram tomado de assalto a sigla partidária. Hoje o PC do B é considerado um dos partidos mais prostituídos, me desculpem as prostitutas. O vice-prefeito em São Luís foi escolhido por causa de sua maleabilidade e por não contestar nada que venha do “PODEROSO CHEFÃO”.

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