Ícone do site Marco Aurélio D'Eça

PCdoB e Holandão disputam controle da comunicação de Edivaldo…

Prefeito tentou mostrar imagem de durão durante a reta final da campanha pela reeleição, mas demonstra que tem a gestão ainda tutelada ao deixar que o Palácio dos Leões controle setores chaves de sua campanha, como a Comunicação

 

Flávio Dino trabalha para continuar controlando Edivaldo

A comunicação, a Educação e o setor de infraestrutura da Prefeitura de São Luís na gestão de Edivaldo Júnior (PDT) sempre foram feudos do PCdoB e do Palácio dos Leões.

É a forma que o governador Flávio Dino tem de manter Holandinha atrelado ao seu controle.

E nos primeiros quatro anos de mandato estes setores – sobretudo a Comunicação – serviram, primeiro, para ajudar na eleição de Dino ao governo; depois, para consolidar o projeto comunista a partir de São Luís.

Enquanto isso, Edivaldo ia adquirindo a imagem de gestor fraco, tutelado e submisso, sem pulso para comandar a própria gestão.

Durante a campanha eleitoral, no entanto – diante do risco de ser derrotado em segundo turno – Holandinha tentou criar uma imagem de durão, falando grosso e batendo na mesa.

Era o início da construção de uma imagem de homem forte e gestor seguro.

Leia também:

Bata na mesa, prefeito…

Aliados tentam criar imagem de independência de Holandinha…

O dono do prefeito…

Ocorre que, passada a eleição, Edivaldo recolheu-se novamente ao convívio doméstico, deixando que essas pastas – principalmente a Comunicação – voltassem a ser disputada por terceiros.

O PCdoB de Flávio Dino quer manter o controle da Comunicação, indicando gente subordinada às ordens do seu lugar-tenente, Márcio Jerry, mas sofre resistência do pai do prefeito, deputado Edivaldo Holanda (PTC).

O parlamentar, que tem o apoio do PDT, quer a pasta mais vinculada ao próprio Edivaldo Júnior, com ações voltadas para a construção de uma imagem forte do prefeito nos próximos quatro anos.

O problema é que Edivaldo tem pouca relação com a imprensa e carece de intimidade com a ampla maioria dos profissionais capazes de tocar o setor de comunicação de sua gestão.

E sem relação pessoal, ele continuará apenas a financiar a construção da imagem dos outros.

E em 2020 já não tem mais reeleição…

Sair da versão mobile