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Distantes na política, unidos pela coragem

Do blog do Linhares

Na última semana o debate entre Roberto Rocha e os “comunistas” maranhenses ganhou a atenção da imprensa especializada e do público.

Antes aliados, hoje cada vez mais adversários.

Acontece que tanto Roberto quanto Flávio são os dois maiores representantes dessa época “pós-sarneísmo”. Com a decadência do grupo, aquele iniciado pelo ex-senador José Sarney, os dois ocuparam em 2014 os maiores cargos políticos do estado.

E o que une Flávio e Roberto é justamente a coragem necessária para chegar a tal ponto.

Flávio saiu derrotado em 2008 quando nas eleições municipais. Teve coragem para tentar o governo em 2010 e logo em seguida abriu mão de uma eleição que seria muito fácil para prefeito. Agiu com coragem por várias vezes.

Roberto Rocha tentou ser candidato em 2010. Foi impedido por João Castelo e Sebastião Madeira e decidiu deixar o PSDB. Partido que comandou por anos e que, como nenhum outro, contempla as expectativas ideológicas de Rocha.

Em 2012 Rocha se despiu de toda e qualquer vaidade política e aceitou ser vice na chapa de Edivaldo Holanda Jr.

A coragem para começar de novo foi recompensada dois anos depois, quando eleito senador da República.

Hoje, quando a falta de saudade do grupo Sarney e a desilusão com o governo de Flávio Dino escancaram a necessidade de homens e mulheres mais corajosos, cabe a logo ao inimaginável a manutenção do legado.

Pois não é que Weverton Rocha arroga para si o papel de destemido do momento?

Nenhum projeto, pelo menos até agora, tem se mostrado tão feroz quanto o do jovem pedetista ao Senado. Continue lendo aqui…

Marco Aurélio D'Eça

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