Entra ano e sai ano e as mesmas áreas de São Luís são castigadas pelas enchentes causadas pelas chuvas em São Luís; áreas que – entra ano e sai ano – recebem supostos serviços da prefeitura para os mesmos problemas, sem que tome uma ação definitiva
Parecia até remake de cobertura eleitoral.
As emissoras de TV, blogs, rádios e jornais apresentavam, ontem, um lista de áreas de São Luís inundadas pelas chuvas da última quarta-feira, 1º. E são os mesmos onde ocorrem os problemas de sempre a cada período chuvoso.
Renascença II, em frente a um shopping; Curva do Noventa, à altura de um posto no Cohafuma; Túnel da Cohama, áreas inteiras do Barramar e da Vila Conceição, no Calhau, bairros como Coroado, Coroadinho, Bairro de Fátima, Forquilha, Cohatrac…
Enfim, locais onde situações caóticas se repetem há anos sem que o poder público consiga resolvê-las.
No Renascença, por exemplo, até dezembro de 2016 máquinas faziam uma espécie de dragagem de um canal que corta parte do bairro e que, para os engenheiros da prefeitura, seria a origem dos alagamentos.
As chuvas de quarta mostraram que não é. A menos que o trabalho tenha sido mal executado. (Veja aqui)
No Coroado, entre as gestões do tucano João Castelo e do atual prefeito Edivaldo Júnior (PDT) foram gastos mais de R$ 50 milhões para resolver o problema, mas a origem do problema sequer foi mencionada: uma casa, próxima à avenida dos Africanos, construída em cima do bueiro que deveria escoar a água que desce de todo o bairro. (Saiba mais aqui)
A prefeitura sabe disso, mas se recusa a tomar providência e resolver a vida das mais de 2 mil famílias que ali moram.
Há dois finais de semana, quando as “chuvicas” começavam a dar mostras de que um problema sério estava posto na região da Curva do Noventa, máquinas da prefeitura passaram dias em mexe-mexe no local.
E não resolveram absolutamente nada.
E assim a população de São Luís segue, ano após ano, convivendo diretamente com as mesmas enchentes.
Sempre nos mesmos locais…
Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão