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Implicações demais na senatória de José Reinaldo…

Sem partido e sem lastro eleitoral, ex-governador enfrenta dificuldades para formar alianças capazes de embalar seu projeto, e tende a ficar refém do governador Flávio Dino

 

SÓ COM ELE
Tavares depende de Dino para o Senado

Desde que anunciou que estava de saída do PSB – e logo em seguida anunciar-se pré-candidato a senador – o deputado federal José Reinaldo Tavares vive um périplo em busca de legendas que o abriguem para o pleito de 2018.

Mas há implicações demais no abrigo ao ex-governador. As legendas que topam encarar a candidatura do ainda socialista (ele não deixou oficialmente o PSB) não concordam com o seu projeto de aliança. Para o PSDB, por exemplo, José Reinaldo pode até ser um bom candidato, mas traz consigo o apêndice de ter que apoiar a reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB) – que sequer dá bola para sua candidatura.

Além disso, as legendas de menor porte sentem a desconfiança que o ex-governador carrega consigo desde que decidiu romper com o seu grupo político, após assumir o Governo do Estado, em 2002.

Muitos entendem que Tavares busca legenda apenas para se eleger, sem compromisso ideológico com partido ou liderança.

Além do próprio nome, José Reinaldo tem pouco a oferecer nas negociações de aliança para uma chapa majoritária. Ele depende muito mais de aliados como o próprio Dino – ou como o presidente da Famem, Cleomar Tema Cunha – do que do seu próprio cacife.

Sabendo disso é que o ex-governador tenta viabilizar-se em uma legenda com peso suficiente para bancar seu nome ao Senado.

Mas não abre mão de que seja por um único caminho.

O que dificulta seu poder de articulação…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

 

Marco Aurélio D'Eça

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