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Hildo Rocha defende pacto para garantir benefícios do novo ISS aos municípios…

Rocha coordenou os prefeitos durante a presença deles na Câmara Federal

O deputado Hildo Rocha (PMDB) atuou como porta-voz dos prefeitos de todo o país que participaram da Comissão Geral da Câmara Federal destinada a debater questões relacionadas à situação financeira dos municípios brasileiros.

A derrubada do veto à proposta que reforma a cobrança do Imposto sobre Serviços (ISS) foi o principal pedido de prefeitos e parlamentares presentes no debate.

O projeto original, de autoria do deputado Hildo Rocha, permite que a incidência tributária sobre operações financeiras (cartão de crédito, débito e leasing) ocorra nas cidades onde os serviços sejam prestados, e não na sede das operadoras de cartão de crédito e debito.

Mas o presidente da República, Michel Temer, vetou o artigo referente à adoção de novos critérios para a partilha dos recursos provenientes desses tributos.

– O veto ao nosso projeto de lei foi um grande equívoco cometido pelo presidente Michel Temer. É justo, é correto que esses recursos fiquem onde ocorre o fato gerador, até porque é isso que diz o Código Tributário Nacional (CTN), mas um lobby forte de alguns municípios de São Paulo e do sistema bancário tem impedido que esse imposto seja recolhido para os municípios onde ocorre o fato gerador – argumentou Hildo Rocha.

A estimativa é que os municípios deixaram de arrecadar somente este ano R$ 6 bilhões com o veto, montante que seria usado para equilibrar a relação entre dívida/receita dos municípios.

O recurso é equivalente ao valor repassado aos municípios no final do ano passado em repatriação.

Em nome dos prefeitos e associações municipalistas de todo o país, Rocha propôs um diálogo a fim de contornar o problema.

– O presidente Michel Temer é um homem de diálogo. Por isso, proponho um acordo para a derrubada do veto – destacou o parlamentar.

Marco Aurélio D'Eça

One Comment

  1. Corajosa a atitude do deputado em defender os municípios mesmo que para isso tenha que “trombar” com o presidente que ele apoia.
    Botei fé, deputado.

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