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Não há justificativa…

NA CUECA. Emissários do IDAC recebem dinheiro na boca do caixa; observe a data de março de 2017: governo Flávio Dino

A questão envolvendo o governo Flávio Dino (PCdoB) e o Instituto de Desenvolvimento e Apoio ao Cidadão (IDAC) – acusado de desvios de R$ 18 milhões no setor de Saúde – se resume a uma situação básica: foi no governo comunista que se deram os saques na boca do caixa do grosso dos recursos desviados, segundo a Polícia Federal.

Os aliados do governador, seu secretário de Saúde e auxiliares do governo insistem em querer tirar a gestão comunista da polêmica. É impossível, diante das datas expostas nas imagens mostradas no Fantástico, da Rede Globo. Os saques efetivados foram todos no período de março a abril deste ano, ou pouco mais de um mês antes da operação da Polícia Federal.

Outra questão envolvendo o governo Flávio Dino na operação desbaratada pela Polícia Federal: o IDAC teve aumento de 110% em seus contratos com o estado somando nada menos que R$ 242 milhões com a gestão comunista.

Não convence, portanto, o que disse o secretário Carlos Eduardo Lula, em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, no último domingo, quando afirmou não haver como “detectar nenhuma irregularidade” porque o esquema tinha “fraude sofisticada”.

Tão sofisticado que conseguiu convencer o mesmo governo a aumentar contratos de R$ 18 milhões – todos auditados na gestão anterior, é bom ressaltar – em quase 15 vezes.

Claro está que o governo Dino não resolveu o problema porque não quis.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

Marco Aurélio D'Eça

4 Comments

  1. Roubalheira com dinheiro da Saúde joga no lixo de vez
    a ideia de correção do Governo Flávio Dino

    A Operação Rêmora, da Polícia Federal, jogou ainda mais na cova a conversa mole de que o governo Flávio Dino (PCdoB) é diferente. Não é e tem todos os defeitos (alguns piorados) que antes de ser governador Flávio Dino condenava.
    Sempre questionei esses convênios com institutos na área de Saúde. Convênios que começaram no Governo Jackson Lago, foram criticados pelo grupo de Roseana Sarney e quando Roseana voltou ao governo os retomou.
    Igual a todos os governos no que há de pior, o governo Flávio Dino seguiu com os convênios suspeitos. E como demonstrou a operação da Polícia Federal, a roubalheira era descarada. Mais grave: o governo Flávio Dino diz em nota que suspeitava de tudo. Se suspeitava, por que não fez nada para segurar a sangria dos cofres públicos?
    Vale um comparativo, para o leitor ter uma ideia da roubalheira. Em cinco anos de governo Roseana Sarney, o Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (IDAC) levou 100 milhões de reais. Em dois anos de governo Flávio Dino foram 242 milhões!!
    Mas, o poderoso secretário de Comunicação e Assuntos Políticos, Márcio Jerry Saraiva Barroso, em entrevista, disse que o secretário de Saúde, Carlos Lula, “tem a confiança do governador”.

  2. Se formos somar a quantidade de escândalos protagonizados por esse governo, a gente perde a conta: começou com o escândalo do DETRAN; depois vem com a funcionária da SEDUC, amiga dos comunistas, que pegava propina e não denunciaram ela; depois pipocou aquele escândalo da ex-mulher do presidente da CPL que hoje vive com Marcio Jerry; depois escândalo na Saúde que a Rosângela Curado que estava fazendo negociatas ……… ; depois os aluguéis camaradas; obras da Edeconsil; Contratos Guarda-chuva na Sinfra; assessor jurídico da SINFRA que assinava documentos sem ter habilitação para tal; Contrato milionário de R$ 230 milhões que estavam tentando direcionar na SECID pra a Amorim Coutinho, IDAC, etc, etc, etc Aff! Cansei!

    • Dizem que o dinheiro era sacado na boca do caixa para poder dividir entre os peixes!!!
      Difícil provar. Vão dizer q era para os gastos do IDAC. Agora que eu quero ver se a PF é boa.

  3. Lula lá, Lula aqui. Eles não sabem de nada! O Lula daqui não sabia porque o esquema era muito sofisticado. O esquema era tão sofisticado que levou o secretário a não ver as grandes filas nas marcações de consultas, mesmo que mostradas em reportagem nacional. O esquema era tão sofisticado que levou o secretário a renovar contratos com valores maiores que a da gestão passada, mesmo que a secretaria de transparência do governo tenha tido, ainda em 2015, que os contratos anteriores eram superfaturados em 25% a 30%. O secretário, incompetente ou mal intencionado? E o secretário da transparência onde estava? Não era função da Secretaria de Transparência evitar essas fraudes, mesmo elas sendo sofisticadas? Com a palavra o nosso governador. Só não vale dizer que não sabia.

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