Financiamento de R$ 1,8 milhão do Governo do Estado para o campeonato maranhense pode ser alvo de CPI e de investigação de promotores especializados; Pela primeira vez, Sedel detalha distribuição dos valores
A ameaça da criação de uma CPI para investigar o financiamento do futebol maranhense pelo governo Flávio Dino (PCdoB), em 2017, tem mexido com os barões que comandam o esporte no estado.
O Governo diz que não repassou diretamente o dinheiro, mas apenas abriu possibilidades de uso da Lei de Incentivo ao Esporte; os clubes reclamam da falta de recursos.
Na Federação Maranhense de Futebol (FMF), desde o início da semana os diretores tem reunido seu staff para organizar a papelada, segundo informações da rádio Mirante AM.
Este blog também teve acesso à nota em que a Secretaria de Esportes detalha, pela primeira vez,a distribuição dos recursos.
No documento, não fica claro se os valores repassados aos clubes – Moto Club e Sampaio Corrêa, por exemplo – somaram um total, dividido por dois, ou se foi o mesmo valor para cada um.
Veja abaixo a parte que trata especificamente do repasse:
Senhores, senhores deixem o futebol cuidar dos seus interesses, a obrigação do governo deve ser com o desporto não profissional e educativo assim como está definido na CF, Art. 217. Todo esse dinheiro, se bem aplicado daria para construir muitas praças esportivas nas escolas da rede estadual de ensino onde os estudantes não têm espaços adequados para desenvolver práticas esportivas.
Lamentável!