Deputada federal diz que sua candidatura ao Senado envolve seu partido, sua denominação religiosa e seu grupo político, o que o torna um projeto além de sua vontade
Oficializada como candidata ao Senado pela igreja Assembleia de Deus – o que a autoriza a falar do assunto em qualquer templo da denominação no Maranhão – a deputada federal Eliziane Gama (PPS) explica que a candidatura não lhe pertence.
– É um projeto majoritário que envolve grupos. Estou à disposição do meu grupo, do meu partido. Se o partido entender que o nosso nome é melhor para o Senado, eu vou sim. O meu mandato não é meu, é partidário. Se o partido decidir isso, estou à disposição – afirmou Eliziane Gama.
O termo “grupo” usado por Eliziane, significa também governo Flávio Dino (PCdoB).
A parlamentar sabe que cada candidato a governador terá dois candidatos a senador em sua chapa – o primeiro de Dino já está definido, o também federal Weverton Rocha (PDT) – , e Eliziane quer ser um deles na chapa comunista.
Terá até julho do ano que vem para se viabilizar.
Mas o apoio do seu partido e da sua igreja já são passos importantes nesta caminhada…