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Ecos do fracasso…

Ao mostrar ser “tarde demais” para uma tentativa de sinalização do governador Flávio Dino, senador Roberto Rocha expõe a insegurança do governo comunista com seu próprio projeto de poder

 

Dino e Rocha se elegeram juntos, mas estão cada vez mais distantes

Blogs alinhados ao projeto de poder do governador Flávio Dino (PCdoB) tratam, desde a segunda-feira, 9, de uma suposta “troca de afagos” entre o comunista e o senador Roberto Rocha (PSDB). A especulação abre espaço, avaliam esses aliados, para uma reaproximação entre as duas lideranças, eleitas na mesma chapa em 2014 e hoje tidas como adversárias pela massa da população.

Não é de hoje que aliados de Dino manifestam especulações dando conta de que Rocha acena para ele, assunto já tratado pela coluna não apenas uma, mas várias vezes, sempre com a clara irritação de lado a lado.

Para os aliados do senador, no entanto, a aliança para 2018 é, no máximo, um sonho distante dos dinistas.

O senador do PSDB diz que “é tarde demais” para que Dino retome o rumo que perdeu desde 2015 e que, segundo o tucano, resultou no distanciamento dos dois.

Curiosamente, o jogo de frases entre Dino e Roberto ocorre praticamente no mesmo dia em que o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira – aliado histórico de Rocha – revela que partiu dele – e do senador – uma articulação para evitar a transferência do ministro Sarney Filho do PV para o PSDB, assunto também tratado na coluna no início de 2017.

Roberto Rocha, mais do que Dino, mostra profunda irritação quando se cogita a possibilidade de ele não estar contra o governador em 2018.

E garante que sua disposição é a de apontar novo projeto para o maranhense.

Projeto que, segundo ele, o comunista fracassou na implantação.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

Marco Aurélio D'Eça

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