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Juiz suspende reintegração de posse do Nova Era, em Ribamar..

Moradores da comunidade foram informados da decisão pelo deputado estadual Zé Inácio, que atuou para evitar o despejo da área

 

Zé Inácio com moradores e responsáveis pela articulação que resultou na suspensão do despejo em Nova Era

O juiz Gilmar de Jesus Everton, da 1ª Vara Cível de São José de Ribamar, determinou a suspensão da Ordem de Despejo do Residencial Nova Era, em São José de Ribamar.

Na decisão, o juiz entendeu que o caso envolve uma relação complexa e que requer uma análise e estudo da situação.

– A articulação política com as entidades e órgãos, juntamente com o advogado que está acompanhando o caso, contribuiu para mostrar a situação dos moradores que estavam prestes a serem despejados. Agora, com a suspensão da reintegração de posse, a situação deles deve ser julgada pela Vara especializada em Direitos Difusos e Coletivos para julgar a matéria, por se tratar de um conflito coletivo – disse o deputado Zé Inácio (PT), um dos articuladores do movimento comunitário.

Desde que foi informado sobre a situação pelos moradores, Inácio se mostrou sensibilizado com a causa e realizou algumas ações. Dentre elas, reunião com o Secretário de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves.

ara que a situação seja acompanhada pelo Estado e as medidas necessárias de prevenção e assistência de acordo com a Lei Estadual nº. 10.246, de 29 de maio de 2015, sejam cumpridas pela Cooperativa Habitacional do Grupo Comunitário Independente-COOPHAB, que ajuizou a ação.

O parlamentar, que é membro do Conselho Estadual dos Direitos Humanos, também relatou a decisão judicial aos conselheiros, e repassou o processo a Defensoria Pública do Estado.

Outra medida será oficializar à Prefeitura de São José de Ribamar o pedido de levantamento cadastral das famílias que ocupam a área para que elas não fiquem em estado de vulnerabilidade social.

Marco Aurélio D'Eça

2 Comments

  1. Bom dia Parabéns e obrigada a Deus ao advogado, vereador ao Juiz por rever este caso. Família que não tem pra onde ir estavam realmente desesperada

  2. Essa decisão é a prova de que ainda existe magistrado que observa as consequências das decisões que toma para os menos favorecidos.
    Que se encontre uma decisão satisfatória para todos os interessados nessa questão e que aquelas famílias não sejam despejadas do local que tanto lutaram para conquista com sacrifícios.
    Deus abençoe o deputado e o magistrado que cuidaram para que a injustiça do despejo das família não fosse consumado.
    Parabéns!

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