Candidata a senadora, deputada sonha com a vaga na chapa de Flávio Dino, mas seu partido, o PPS, a quer alinhada ao projeto do PSDB, que inclui aliança, inclusive no Maranhão
A deputada federal Eliziane Gama (PPS) decidiu abrir mão do direito de disputar a reeleição para buscar o apoio de sua igreja e do seu partido ao projeto de chegar ao Senado.
Tanto o PPS quanto a igreja – que a homologou como candidata majoritária em convenção no primeiro semestre – acataram a decisão da parlamentar; e têm bancado sua candidatura.
Mas Eliziane Gama, agora, tem uma difícil escolha política.
Psicologicamente dependente do governador Flávio Dino, ela acha que só pode disputar o Senado se for na chapa do comunista.
Mas seu partido, o PPS, já fechou questão nacional pelo apoio ao PSDB, sobretudo se o candidato a presidente for mesmo o governador de São Paulo, Geraldo Alckimin.
Se, de fato, quiser mesmo ser candidata a senadora, com o aval do partido e a chancela de sua igreja, Eliziane pode disputar a vaga em qualquer chapa.
Mas ela precisará saber fazer uma difícil escolha: o vínculo emocional que tem com Flávio Dino ou o pragmatismo do poder apresentado por Roberto Rocha.
E só ela própria pode tomar a decisão.
Simples assim…