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A estranha estratégia de Roberto Rocha…

Isolado, sem grupo político e sem partidos interessados em alianças com o PSDB, senador tucano aposta suas fichas na imposição dos diretórios nacionais para ter a coligação que espera na disputa pelo governo

 

Roberto Rocha entende que basta ter a legenda para garantir a campanha

De férias do debate político desde dezembro – mesmo diante da frenética articulação dos adversários – o senador Roberto Rocha (PSDB) adota uma estranha estratégia para se viabilizar nas eleições de outubro.

Mas, segundo seus aliados mais próximos, ele tem uma estratégia já montada.

O tucano aposta suas fichas no cenário nacional para fazer valer a imposição dos diretórios centrais nos partidos locais, garantindo uma coligação no estado.

É por esta via que espera ter em seu palanque o PSB e o PPS, por exemplo.

Do ponto de vista do tempo na propaganda eleitoral, Rocha pode até se dar bem, caso o cenário se desenhe do jeito que ele espera – garantindo a eleição do filho para a Câmara Federal, por exemplo.

Mas será um fracasso do ponto de vista eleitoral porque, mesmo garantindo o tempo partidário, o senador dificilmente terá as lideranças e a militância dessas legendas em sua campanha.

Tanto o PSB quanto o PPS maranhenses estão entranhados, de corpo e alma, no governo Flávio Dino; e nenhuma de suas lideranças cogita – ainda que remotamente – coligar-se a outro partido que não o PCdoB.

Se estiver mesmo contando apenas com essas legendas, Rocha manterá seu isolamento político característico.

E dificilmente deixará a casa do dígito único nas pesquisas eleitorais…

Marco Aurélio D'Eça

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