1

Nada definido…

Nenhum dos cenários sobre candidatos – e principalmente sobre partidos – pode ser dado como definitivo no atual estágio da disputa eleitoral no Maranhão; até o final de julho, no fim dos prazos das convenções, A pode virar Z e X fechar com Y na equação da política

 

Imagem como esta, de Dino e Rocha, pode se repetir, assim como ocorreu a de Edivaldo e Eliziane, antes impensável

Embora o grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) tente forçar a barra de um cenário consolidado a ponto de levá-lo à vitória até em primeiro turno, o fato é que nada no processo eleitoral no Maranhão está definido. Dino não sabe, sequer, que adversários enfrentará.

Também não tem garantia alguma de que terá partido X ao seu dispor e enfrentará partido Y.

O cenário ainda é totalmente indefinido, tanto do ponto de vista dos candidatos quanto da arrumação dos partidos. O que se pode dizer, apenas, é que tem Flávio Dino disputando pelo PCdoB, Roseana Sarney cotada pelo MDB e Roberto Rocha (PSDB) convicto de encarar qualquer embate.

Quantas legendas estarão com Dino, Roseana, Rocha, ou outro pré-candidato que se apresente é precipitado agora estabelecer.

Rocha, por exemplo, tem hoje o controle do PSDB, o que é um trunfo fundamental em um processo – tanto para si próprio quanto para uma negociação de aliança.

O deputado Eduardo Braide, por sua vez, se quiser mesmo ser candidato, não tem como ficar no PMN. E se for para o PT, como fica a aliança do partido com Dino? Se, por outro lado, conseguir apoio de legendas da base dinista- ou roseanista- com tempo suficiente na propaganda?

São questionamentos que precisam ser feitos por qualquer um que tenha o interesse na observação do cenário eleitoral maranhense.

Estabelecer agora – faltando ainda mais de quatro meses para as convenções – o número de partidos que cada candidato tem é discutir o sexo dos anjos. A conjuntura nacional, a cooptação de candidatos, a reformulação nas direções partidárias terão influência direta na montagem das chapas.

E o que se vê agora, fatalmente não será o que se terá ao fim de julho, quando terminará o prazo das convenções.

Insistir em cenários consolidados hoje, é não ter a capacidade de ver o amanhã.

Coisa para poucos…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

Marco Aurélio D'Eça

One Comment

  1. O Editorial de O Estado do Maranhão se esqueceu de mencionar sobre as novas pesquisas de credibilidade que estão por vir, como a do IBOP e a do DATAFOLHA. Aí os comunas irão passar mal e dizer que Sarney comprou os institutos pra enganar o povo. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *