O médico Mariano de Castro revelou em sua carta-denúncia contra o governo Flávio Dino que, dentre outros serviços para membros do governo, pagou, com dinheiro, público o traslado de um caixão, a pedido do PCdoB
Dentre os relatos ainda obscuras do esquema de corrupção que desviou R$ 18 milhões dos cofres da Saúde no governo Flávio Dino (PCdoB) – que foram relatados na carta-denúncia do médico Mariano de Castro, um levanta ainda mais mistérios.
Mariano – que se matou após trechos dos relatos manuscritos terem sido divulgados na imprensa – conta que pagou, ele próprio, R$ 11 mil pelo traslado de um caixão com um corpo, a pedido do PCdoB.
No manuscrito, Mariano diz textualmente: “Paguei R$ 11 mil para urna e translado de um corpo de São Luís para outro estado… Transferi da minha conta para funerária. (…) Está no meu extrato”.
Em outro trecho, o médico revela que fez o pagamento para um membro do PCdoB nacional.
Quando da divulgação da carta de Mariano de Castro, este blog questionou o ainda secretário de Articulação Política, Márcio Jerry, sobre essa questão de um caixão envolvendo o PCdoB.
O secretário garantiu não ter havido “nenhum membro do PCdoB que morreu fora e fora trasladado para cá ou que aqui morreu e foi trasladado”.
Nas pesquisas deste blog há o registro de apenas uma morte de pessoas ligadas ao PCdoB com relações no Maranhão. Trata-se do presidente municipal da legenda, Haroldo Oliveira, o Haroldão, que morreu em 4 de dezembro do ano passado.
Tanto o velório quanto o sepultamento do líder comunista, no entanto, ocorreram na capital maranhense, sem necessidade de traslado. (Leia aqui)
Dois meses antes, em 7 de outubro, o site Vermelho, ligado ao PCdoB, registra a morte do “dirigente nacional” Davi Ramos. O comunista morreu em São Paulo e foi sepultado em Americana, no interior paulista. (Saiba mais aqui)
Mas são os únicos fatos que poderiam ter relação com o que contou Mariano de Castro na carta-denúncia.
O mistério do caixão comunista, portanto, só poderá ser esclarecido com a quebra do sigilo bancário do médico.
Que, aliás, já foi determinada…
E que tal quebrar o sigilo bancario da filha do ex-politico amapaense Sarney e o do seu Ricardo Murad, será que vai aparecer R$ 1 bilhão de reais?
Quebrando o sigilo bancário não só do médico como o de Márcio Jerry, de todos os secretários da SES e seus adjuntos, principalmente de Carlos Lula, de Wéverton Rocha, de Tema e de um bocado de deputados estaduais e vereadores, já será suficiente.
Ia me esquecendo: a hora que acochar uma meia-dúzia de fantasmas pé-rapado, que recebiam dinheiro pra segurar bandeira em eventos dos comunistas e defender o Cuba nos programas de rádios, nos grupos de Zaps e nos blogs a casa também vai cair.