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Flávio Dino cada vez mais enrolado…

Governador tenta há uma semana negar as evidências de que a Polícia Militar, sob seu comando, foi ordenada a espionar adversários; e cada vez mais fatos transformam o desmentido do comunista numa piada

 

Jefferson Portela e a cúpula da Segurança; espionagem explode cúpula da PMMA e o governo Flávio Dino

O governador Flávio Dino (PCdoB) não conseguiu construir a imagem de vítima das circunstâncias que tentou construir ao longo do seu discurso de tentativa de desqualificação da operação da Polícia Militar que visava espionar seus adversários políticos.

Até agora, Dino  e seu secretário de Segurança, Jefferson Portela (também do PCdoB) insistiam na tese de que a Circular 098/2018, que ordenada a espionagem nos adversários, tratou-se de um caso isolado, de um oficial da Polícia Militar que agiu por conta própria.

Mas os fatos mostram que a Circular é oficial, partiu de um oficial de patente superior e com chancela do comando geral da própria PMMA, inclusive com numeração oficial.

E gerou outras circulares, também numeradas, espalhadas entre os quartéis do interior na tentativa de cumprir as ordens exaradas do comando superior da corporação.

E agora há mais um elemento que reafirma a condição de oficialidade da ação de investigação dos adversários de Flávio Dino.

A ordem foi determinada por um tal “coordenador das eleições de 2018” dentro das fileiras da PMMA. E se há um coordenador, há também aquele que nomeou o coordenador, um documento, uma portaria, uma ordem assinada, que seja.

A menos que Dino – e seu secretário Portela – tentem agora vão dizer que o tal coordenador também auto-denominou-se, se criou espontaneamente.

Mais do que brincar com a inteligência da opinião pública, se insistirem coma tese do “por conta própria”, Dino e Portela estarão dizendo a essa opinião pública que não têm comando algum sobre a PMMA, que se determina e age por conta própria.

E o caminho deles é um só, porque não têm capacidade para comandar um estado, já que não conseguem pôr em ordem, sequer, uma instituição.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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