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Documentos sugerem que PCdoB lavou R$ 1,3 milhão em 2014 no Maranhão…

Em mais um escândalo envolvendo os comunistas maranhenses encastelados no Palácio dos Leões, chega à Procuradoria-Geral da República denúncia envolvendo o comitê de campanha de Flávio Dino, com citações ao seu lugar-tenente, Márcio Jerry

 

O suposto esquema de lavagem de deinhiero envolve a campanha de Flávio Dino e, diretamente, o seu principal auxiliar, Márcio Jerry

Um documento encaminhado à procuradora-geral da República Raquel Dodge aponta indícios de que o PCdoB maranhense lavou ao menos R$ 1,3 milhão durante a campanha eleitoral de 2014.

Assinado pelo advogado Otávio Batista Arantes de Mello, o documento aponta que, no mesmo dia em que recebeu R$ 1,380 milhão do próprio PCdoB, o comitê de campanha de Flávio Dino repassou valor idêntico à empresa Aldo Oberdan Pinheiro Montenegro-ME.

– Acredita-se que a movimentação de R$ 1.380.000,00 […] fora utilizada de forma indevida, com características de lavagem de dinheiro. Tal comprovação somente poderá ser confirmada pelo MPF, após apuração com a utilização dos meios legais que possui, dentre eles, a quebra do sigilo bancário da empresa recebedora dos valores – diz o texto da representação à PGR.

Mais grave: o próprio ex-proprietário da empresa confirmou em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão, que pode ter sido usado em esquema comunista para lavar dinheiro.

Aldo Oberdan Pinheiro Montenegro é funcionário da Secretaria de Saúde e conta que repassou o controle da empresa, por procuração, ao também publicitário Carlos Alberto Miranda.

– Na época eu não autorizei ninguém a movimentar a minha empresa através de campanha. Autorizei o Carlos a dar empresa pra ele pra trabalhar que ele já trabalhava na rua na divulgação de casamento, formatura, essas coisas, mas quando aconteceu isso não tinha ciência do grau de dificuldade que tava acontecendo ali. Quando eu soube disso tudinho que fui no banco, puxei tudinho, puxei as notas fiscais, o que aconteceu? Quero dizer pra vocês que eu não tenho responsabilidade nenhuma nisso, eu não autorizei isso. Embora eu tivesse autorizado a mexer na minha empresa, ele não me comunicou, não me fez uma comunicação, eu não tive participação em ganho nenhum até porque o dinheiro tá lá, entrou na conta e saiu – afirmou Aldo Oberdan.

Carlos Miranda também falou ao jornal. Ele confirmou a procuração para movimentar a empresa e a prestação dos serviços, mas não confirmou o valor recebido.

Aldo Oberdan garante que tentou fazer com que o presidente do PCdoB, Márcio Jerry, pagasse os impostos da transação financeira, mas não conseguiu resolver o problema.

– Inclusive encontrei uma vez no banco Márcio Jerry, dentro do banco, eu cobrei dele. Aí ele disse ‘não rapaz não posso falar disso aqui, tem câmera e tudo, vai no partido’, nunca fui. Porque fui uma vez e eles não tomaram nenhuma providência  – disse Aldo.

Ao jornal, o PCdoB disse apenas que os serviços contratados foram pagos e a prestação de contas foi feita à Justiça Eleitoral.

A representação pede a reabertura das investigações sobre suposta propina de empresas investigadas pela operação Lava Jato ao PCdoB e ao governador Flávio Dino.

A reportagem completa foi publicada na edição de hoje de O Estado

Marco Aurélio D'Eça

2 Comments

  1. Como estamos vivenciando o período junino, tá aí UM MILHO PRA MAIS DE UMA CANJICA. E$$e angu de caroço feito com MILHÃO pode matar de RATO a DINOSSAURO. KKKKK

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