Todo enrolado com a Justiça Eleitoral, governador concorre à reeleição na condição sub judice, e pode, inclusive, ter os votos anulados, caso seu julgamento só ocorra após o pleito
Condenado pela juíza da 8ª Zona Eleitoral de Coroatá, o governador Flávio Dino (PCdoB) está inelegível por oito anos e concorre sub judice à reeleição, garantido apenas pelo efeito suspensivo de um recurso.
Além da própria condenação, o governador tem outras duas impugnações de sua chapa, que também pode custar-lhe a candidatura e uma eventual reeleição.
Denunciado à Justiça comum por usar sistematicamente a Procuradoria-Geral do Estado, o comunista foi além, e pôs o próprio procurador geral, Rodrigo Maia, como advogado de sua coligação.
Sem falar na impugnação da candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PRB), que está inelegível por ter assumido o governo fora do prazo legal.
Flávio Dino tem 12 anos de carreira política, dos quais oito anos com mandatos – de deputado e de governador.
Mas as denúncias e decisões judiciais podem fazê-lo encerrar mais cedo esta trajetória…