História do Brasil mostra que o enfraquecimento da classe política, a desmoralização do Judiciário e a aparente convulsão social são construções midiáticas preparatórias para intervenções militares que sempre acabaram em ditadura e perseguições

Tanques de guerra nas ruas com apoio popular; o povo foi levado a acreditar que seria bom
As duas declarações de generais do Exército – praticamente uma atrás da outra – sobre o momento político do Brasil, acenderam no fim de semana o sinal de alerta em todos os que lutaram para construir e ainda lutam pela consolidação da democracia no país.
O comandante do Exército, general Villas Boas, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que, diante da crise política instalada no país, é possível que o próximo presidente não tenha a legitimidade necessária para governar. (Leia aqui)
Antes dele, o vice de Jair Bolsonaro (PSL), general Hamilton Mourão, admitiu que um eventual governo pode dar um autogolpe se considerar momento de anarquia no país. (Relembre aqui)
Os que viveram a época pré-ditadura militar no país, no início dos anos 60, testemunham que viveram clima parecido com o que atualmente existe no Brasil.
Os golpes de estado e as ditaduras são sempre antecedidas por três fatos correlacionados, todos construídos midiaticamente:
1 – A manipulação das massas com notícias de caos social e econômico, exatamente como ocorreu a partir de 2013, ainda no governo Dilma;
2 – O enfraquecimento da classe política, que se deu com o advento da Lava Jato e a sequência de líderes presos, denunciados ou processados na Justiça
2 – A desmoralização do Judiciário, com revelações na mídia de posições supostamente imorais ou análise crítica de votos ou do perfil de seus membros.

Lula sendo levado preso para Curitiba; líder popular impedido de disputar a presidência
Todos estes três pontos já ocorreram no Brasil pós-Lula, mas precisa outros fatores fundamentais: a envolvimento da mídia, o apoio do mercado e, sobretudo, do império americano.
É com a garantia destes três entes que o golpista se sente a vontade para dissolver o Congresso, destituir o Judiciário e assumir o comando supremo de um país.
E estes já se fizeram presentes no Brasil atual.
Está claro que a mídia quatrocentona, o mercado e o império, unidos, já se mobilizam para impedir a vitória da esquerda nas eleições de outubro.
Mas se não conseguirem, o golpe já está preparado…
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Esse filme é bem antigo e por sorte o Brasil não tem inimigos declarados na vizinhança, pois, todas as condições foram criadas para um ataque bem sucedido.
Rapaz o Lula (PT) é marginal, ladrão acabou com o pais.