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Comunidade negra adere a candidatura de Batista Matos a deputado federal…

Movimento Negro GDAM e juventude negra fazem campanha pelo vereador na comunidade e na feira do João Paulo

 

Batista com Adão e uma feirante do João Paulo: congregação negra

“Precisamos eleger um representante nosso, que lute pra defender e trabalhar por nós negros. O Batista é um de nós, tem trabalho e está preparado. Me representa”, diz a estudante Izaura Maira, que faz parte do Grupo de Dança Afro Malungos (GDAM), que desenvolve ações em favor de jovens negros no bairros periféricos de São Luís e no Estado.

Dezenas de jovens, homens e mulheres de cor negra tomaram algumas feiras nesse domingo com o jornalista Batista Matos.

A população recebeu um material impresso que traz a reflexão ao fato de que os negros representam 74% da população maranhense, segundo o IBGE, e que é hora da comunidade negra eleger um deputado federal que lhe represente de fato é que trabalhe em favor de seus interesses.

“O eleitor negro precisa entender que nós precisamos fazer por nós. Os evangélicos, católicos, comunidade LGBT e outros segmentos tem seus representantes e nós que somos maioria no estado e país somos minorias quanto a representatividade. Só nós podemos mudar isso”, comentou a professora de dança Negra Jane.

Representatividade

Membro do GDAM, Batista Matos disse que essa é uma ação pela representatividade dos negros.

“A primeira coisa é mudar a mentalidade. Nós negros precisamos acreditar mais em nós mesmos e ampliarmos nossa representatividade política. Não é uma campanha do nós contra eles, mas sim em favor da população negra. Nós não apenas dançamos, cantamos ou cozinhamos bem, nós somos cidadãos e queremos ter e ser voz nos espaços de influência no Estado e no país”, comentou Batista Matos, que tem uma vida de dedicação a ações comunitárias e políticas em favor dos que mais precisam, principalmente em bairros periféricos, onde a população negra é maioria.

O vereador ao lado do irmão Codó e das apoiadoras do grupo Gdan

“Batista tem serviço no esporte, na saúde, cultura e no enfrentamento as drogas, sempre em favor dos que mais precisam, sejam negros ou brancos e por isso ele tem nosso apoio”, concluiu Adão, coordenador do GDAM.

“Nós negros não fazemos apenas festas, nós queremos discutir e ocupar espaços na política, na justiça e demais áreas de influência em favor da nossa gente e das pessoas de maneira geral” acrescentou Adao.

Marco Aurélio D'Eça

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