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Um promotor de Justiça tendo que se explicar à Justiça

Chefe do Ministério Público maranhense, que deveria zelar pelos interesses do estado, será acionado judicialmente por nepotismo, falsidade ideológica e improbidade

 

Luiz Gonzaga e Flávio Dino: nepotismo no Ministério Público, que deveria atuar contra o nepotismo

O promotor Luiz Gonzaga Martins Coelho é o procurador-geral de Justiça do Maranhão desde 2015, nomeado duas vezes pelo governador Flávio Dino (PCdoB).

Como chefe do Ministério Público, Gonzaga tem a obrigação de zelar e proteger  os interesses do estado como ente federativo.

Mas o PGJ maranhense está sendo denunciado pelo Sindicato dos Trabalhadores no Judiciário ela prática de nepotismo – crime que pode se somar ao de falsidade ideológica e improbidade administrativa, segundo revelou o blog Atual 7. (Veja aqui)

Luiz Gonzaga Coelho nomeou  Amaujarijanny Gonçalves Coelho, mulher do próprio sobrinho, para uma chefia no Ministério Público, o que caracteriza nepotismo.

Mas, ainda segundo revelou Atual 7, o procurador usou uma tática criminosa para burlar a fiscalização:  a mulher do sobrinho assumiu a função com o nome de solteira: Amaujarijanny Gonçalves de França Sousa.

A denúncia do crime de Luiz Gonzaga foi feita semana passada pelo jornal O EstadoMaranhão, que vem tentando desde então – sem sucesso – ouvir o procurador-geral de Justiça.

Agora, o chefe do Ministério Público maranhense terá que se explicar à Jusitça…

Marco Aurélio D'Eça

4 Comments

  1. mas se isso fosse com a doutora Regina Rocha, iam já dizer que ele seria ausente, lerda, dislexia e por ai vai….. mas como é com o todo poderoso, ninguém fala nada, cadê que no ministério publico alguém fala do concunhado dele, que foi contratado por uma empreiteira com salário de R$ 8.000, porém trabalha na procuradoria….. abri o olho MP.

  2. É uma lástima esse Maranhão. O menos votado pelos seus pares, é escolhido pelo governo para comandar a PGJ. Só se podia esperar o pior. Uma vergonha para o parquêt!

  3. No judiciário maranhense o nepotismo já se tornou um caso policial. Famílias inteiras são empregadas no Tribunal de Justiça. É só conferir

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