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Famem livre, Famem forte!!!

Prefeitos precisam de unidade para escolher representante municipalista que atue diretamente no atendimento dos anseios da própria classe, sem nenhum tipo de influência externa

 

Editorial

A guerra surda que tem tomado a disputa pelo comando da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem) levanta um questionamento: até que ponto uma Famem tutelada terá condições de atuar em defesa dos prefeitos maranhenses?

A entidade municipalista chega a 39 anos neste 2019;  em sua história de vários presidentes – do ainda jovem Waldir Jorge ao irrequieto Paulo Marinho, passando por Hildo Rocha, Ricardo Acher e Cleomar Tema Cunha – ela só foi forte quando se fez livre.

Unificar a entidade significa unir os prefeitos em torno de um projeto; é a partir dos prefeitos que se faz a Famem.

A luta pelo municipalismo deve se dar em parceria com os demais entes federativos – desde o Governo do Estado, passando pelas prefeituras e bancadas na Câmara e no Senado.

Não significa, no entanto, que esta parceria deva ser sinônimo de atrelamento, subserviência, tutela.

A Famem precisa dialogar com governos, deputados e senadores, mas ter a capacidade de – quando o tema e o momento exigirem – saber se posicionar com firmeza.

É dentro deste conceito que prefeitos devem seguir os rumos da entidade no próximo pleito, que deve ocorrer até o fim de janeiro.

Porque a Famem livre é uma Famem também forte.

Simples assim…

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