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Imperatriz: Câmara gastou R$ 168 mil para entregar títulos de cidadania

Do blog de Holden Arruda

A maior conta individual paga pela Câmara Municipal de Imperatriz em 2018 nem de longe combina com a finalidade da existência da instituição que recebeu da Prefeitura R$ 19.830.58119 (dezenove milhões, oitocentos e trinta mil, quinhentos e oitenta e um reais e dezenove centavos) no ano, média de R$ 1.652.548,42 (Um milhão seiscentos e cinquenta e dois mil, quinhentos e quarenta e oito reais e quarenta e dois centavos) por mês, para pagar subsídios dos vereadores, salários dos funcionários, infraestrutura e despesas de custeio.

Criar leis, indicar soluções e fiscalizar a boa aplicação dos recursos do município é, em tese, as atribuições do parlamento municipal, mas o que a casa fez de mais vistoso no ano passado, foi a distribuição de 62 títulos de Cidadania Imperatrizense de uma só vez, na Beira-Rio, com pompas e circunstâncias.

O contrato com o fornecedor do big jantar sob tendas na Beira-rio discriminava 41 itens, entre entradas, frios, complementos especiais e pratos principais, a serem servidos na noite daquela sexta-feira, 28 de setembro. Tinha lombinho de porco canadense, quiches de bacalhau, 10 tipos de queijos, camarão no queijo cuia, filé no molho de cogumelos, vários tipos de saladas e salpicões.

O curioso é que o tal fornecedor, tem como sede postiça a casa de número 1308, da Simplício Moreira, um quarteirão abaixo do Palácio Dorgival Pinheiro de Sousa, onde se localiza a câmara. Na fachada ali funcionaria uma tal Empres Services Serviços Empresariais. Esta nunca abre as portas e um vizinho informa que aquilo só funciona para “participar” de licitações. Tem um capital social de apenas R$ 10 mil, dois sócios e, pelo jeito, nenhum funcionário. Continue lendo aqui…

Marco Aurélio D'Eça

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