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Para Weverton, acordo de Alcântara tem que garantir desenvolvimento tecnológico do Maranhão…

Senador maranhense – que apresentou emendas à Medida Provisória que trata da extinção da Ciclone Space – diz que Brasil tem que garantir sua soberania e garantir a qualidade de vida dos quilombolas

 

O senador Weverton Rocha (PDT) já apresentou duas emendas à MP-858/2018, que extingue a empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), empresa que gerenciava a base durante a parceria com a Ucrânia.

Na primeira emenda, Weverton protege a soberania nacional, ao garantir que, nos acordos futuros – como o que está sendo feito com os Estados Unidos – sejam preservadas as pesquisas tecnológicas do Brasil.

– Não vamos concordar com tratados restritivos e que não nos dê a possibilidade de desenvolvimento das nossas pesquisas espaciais ou cooperação tecnológica – enfatizou.

Weverton também quer evitar que a expansão da base espacial retire direitos ou reduza o território quilombola de Alcântara.

Atualmente, 300 famílias remanescentes das comunidades vivem na região.

A Agência Espacial Brasileira, que já ocupa mais de 8 mil hectares, reivindicou 12 mil hectares para uma expansão que, se concretizada, pode atingir o equivalente a 25% do território quilombola. 

– É necessário conciliar os interesses do Estado com a garantia da sustentabilidade dessas comunidades – afirmou Weverton.

Marco Aurélio D'Eça

One Comment

  1. Esse maragatuno é um oportunista da pior espécie e está totalmente equivocado (para variar) sobre os números. O quilombo de alcântara tem 52,46% do município de Alcântara, ou seja, mais da metade (o município tem 148.667 ha). A área total do quilombo é de 78.199 ha, e nelas vivendo 300 famílias o que dá incríveis 260,1 ha por família que é muita coisa para uma área totalmente improdutiva. Se a base quer 12 mil ha e se todos estes estiverem dentro da área quilombola, seria um pouco mais de 15% e não 25% (12/78*100). Caso isso acontecesse, cada família passaria a ter 220,1 ha, o que é ainda muita terra improdutiva. Como sempre, o oportunismo político ligado ao atraso. A conversa deve ser aproveitar a oportunidade e repensar esse desperdício de territórios.
    Obs.: Todos os dados são do IBGE e estão disponíveis na internet.

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