Vereador que comanda o partido do presidente Jair Bolsonaro vem sendo minado pelos movimentos que atuam na base do Governo Federal e já estão de olho no comando da legenda
O vereador Chico Carvalho, presidente regional do PSL no Maranhão, passou a ser alvo de grupos e movimentos da extrema direita, que querem o controle da legenda na eleições de 2020.
Controlador do partido desde quando este era apenas mais uma das muitas legendas inexpressivas no contexto eleitoral, carvalho sempre comandou com mão de ferro; e também com forte personalismo, que transformava o PSL em uma espécie de cartório pessoal do parlamentar.
Mas só depois da ascensão de Jair Bolsonaro ao comando do país – cuja candidatura foi estimulada desde o início por Carvalho, sob desdém desses mesmos grupos de direita – é que o Movimento Brasil Livre (MBL) ou a União da Direita Maranhense (UDM) passaram a ficar de olho no partido.
O objetivo dos grupos de extrema direita que querem afastar o vereador é miná-lo na mídia, tentando desgastá-lo a ponto de forçar uma intervenção federal.
Chico Carvalho, no entanto, é historicamente vinculado ao presidente nacional da legenda bolsonarista, Luciano Bivar, que banca sua permanência no controle maranhense.
E tem agora um outro trunfo para manter – ao menos de forma compartilhada – o comando do PSL: a entrada do deputado federal Hildo Rocha (MDB).
Mas esta é uma outra história…