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Bolsonaro quer usar Polícia Federal para intimidar porteiro do seu condomínio

Presidente acionou o ministro da Justiça Sérgio Moro para criar as condições que garantam a investigação em torno do homem que disse à polícia ter autorizado o assassino da vereadora Marielle Franco a entrar no seu condomínio

 

MORO SERÁ USADO POR BOLSONARO PARA INTIMIDAR PORTEIRO que o envolve no assassinato de Marielle Franco

Descontrolado desde que a imprensa revelou que um dos assassinos da vereadora Marielle Franco usou o seu nome para entrar em um condomínio do Rio de Janeiro, no dia do crime, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) agora quer usar a Polícia Federal para apurar o caso.

Desde a noite de terça-feira, 29, quando estourou seu envolvimento com os assassinos, Bolsonaro diz que pretende usar a Polícia Federal para investigar o porteiro.

Na manhã desta quarta-feira, 30, ele acionou o ministro da Justiça, Sérgio Moro, para comandar as investigações.

O porteiro do condomínio onde mora Bolsonaro revelou à polícia que um dos assassinos de Marielle entrou no local dizendo que iria à casa do presidente, que, à época, era deputado federal.

Como percebeu que o homem seguia para outro endereço, o porteiro ligou novamente para a casa de Bolsonaro e ouviu do interlocutor que a casa estava ciente de onde o homem iria.

O porteiro depôs duas vezes à polícia; e nas duas confirmou a mesma história.

A intimidação de Bolsonaro – usando o poder público para isso – só reforça as estranhezas que cercam este crime…

Marco Aurélio D'Eça

One Comment

  1. Este é Domingos Brazão, o principal suspeito de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco, conforme parecer da ex-PGR Raquel Dodge: Na denúncia enviada em setembro pela PGR contra o conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão, por obstrução de justiça nas investigações do assassinato de Marielle Franco, a PGR afirmou que ele também “arquitetou o homicídio” da ex-vereadora. Isso sem falar das investigações da Polícia Federal. Dodge acrescenta: “E visando manter-se impune, esquematizou a difusão de notícia falsa sobre os responsáveis pelo homicídio”, diz o trecho do documento, mantido em sigilo no STJ.

    Vale ressaltar, ainda, que Raquel Dodge acusou Brazão e auxiliares de desvirtuarem a investigação sobre a morte de Marielle e Anderson Gomes. Ele é o principal suspeito de ser o mandante e teria atuado para desviar-se das suspeitas.
    Na foto, ao lado de Domingos Brazão, Eduardo Cunha, que, desde maio, cumpre pena em Bangu 8.

    Por outro lado, nos arquivos da portaria do condomínio não existe nenhuma comunicação com a Casa 58, do presidente, no dia do crime…

    Como se ver, tudo foi arquitetado para atingir Jair Bolsonaro. (Saiu no Blog do Caio Hostilio?!)

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