Melhor posicionado do partido nas pesquisas, ex-prefeito Tadeu Palácio não mais tratou do assunto após a crise gerada pelo presidente; outros cotados como candidatos devem esvaziar a legenda
Partido pelo qual Jair Bolsonaro foi eleito, o PSL chegou a cogitar candidatura própria a prefeito de São Luís, apostando em se beneficiar de uma eventual popularidade do presidente.
Mas a crise provocada pela tentativa do presidente de se apossar da legenda – e a consequente saída do seu grupo – acabou por desestimular os interessados em concorrer à Prefeitura de São Luís.
O ex-prefeito Tadeu Palácio, por exemplo, chegou a se filiar ao PSL, a convite do vereador Chico Carvalho; e apareceu em pesquisas com até 6% das intenções de votos.
Mas desde a saída de Bolsonaro da legenda, Palácio não voltou a tratar do assunto publicamente.
Eleitor de Bolsonaro, o ex-prefeito fez campanha pública para ele em, 2018; e apostava em uma eventual popularidade do presidente para tentar voltar ao comando de São Luís.
Outros bolsonaristas que chegaram a ser cotados como candidatos – o médico Allan Garcês, a ex-candidata a governadora Maura Jorge, e do líder da Direita Maranhense, coronel Monteiro – devem também deixar o PSL, sobretudo pelo difícil relacionamento com Carvalho.
O resultado é que, sem Bolsonaro, o PSL tende a voltar a ser o que sempre foi no país, um partido do grupo dos chamados nanicos – apesar do crescimento meteórico em 2018.
E, agora, não terá sequer as coligações, que sempre garantiram eleição de representantes à Câmara…