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Para Nicolao Dino, igrejas evangélicas têm poder para interferir nas eleições

Procurador federal já emitiu parecer do Ministério Público contra o uso das denominações religiosas nos processos eleitorais, assunto que o Tribunal Superior Eleitoral deve retomar a partir de agosto

 

Procurador da República, Nicolao Dino já se posicionou contra o uso eleitoreiro das igrejas evangélicas

Assunto que tem ganhado o debate político no Brasil, a interferência das igrejas evangélicas nas eleições já foi tema de relatório do procurador federal Nicolao Dino.

Em parecer emitido após as eleições de 2016, quando representava o Ministério Público na Justiça Eleitoral, Nicolao Dino pediu punição ao prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, pelo uso da Igreja Universal durante a campanha.

– A liberdade religiosa não permite que lideranças clericais comprometam a normalidade e a legitimidade das eleições, notadamente quando buscam amparo na autoridade espiritual para subjugar fiéis, captando-lhes o livre exercício do voto ou transformando-os em cabos eleitorais – apontou Dino no parecer. (Relembre aqui)

Nicolao Dino é irmão do governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB), ele próprio acusado de usar templos religiosos e aliciar lideranças evangélicas em troca de espaços de poder em seu governo. (Relembre aqui, aqui e aqui)

Flávio Dino criou centenas de cargos de capelães em seu sistema de segurança, a maioria ocupada por pastores ou parentes de pastores da Assembleia de Deus

A tese de Nicolaou Dino está sendo discutida no TSE a partir de um relatório do ministro Edson Fachin, que quer punir – inclusive com cassação de mandato – políticos que se elegerem usando a fé de membros de igrejas. 

Mas grupos como o do próprio Marcelo Crivella, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, tentam impedir a Justiça Eleitoral de votar o tema. (Releia aqui)

Mas o assunto vem ganhando cada vez mais força no meio jurídico…

Marco Aurélio D'Eça

3 Comments

  1. Não devemos misturar as coisa de Deus com as do inimigo.Para bom entendedor poucas palavras bastam

  2. A influência que as igrejas possuem nas eleições são exatamente iguais as de outros grupos de convívio social, tais como torcidas de futebol, sindicatos, associações de bairro. Política é isso, não vejo problema algum.

    O que não pode é um candidato nomear um capelão, pedindo em troca o apoio da igreja que ele faz parte. Aí é diferente. Da mesma forma que não pode um presidente de sindicato ser nomeado para uma secretaria, com a promessa de fazer a categoria apoiar o governo de quem o nomeou.

  3. Qual é a influência????? Deve ser por que a igreja prega uma libertação não somente espiritual, mas também social e isso incomoda os Comunistas. E o sr FD deu cargos a dezenas de pastores com vista politicas. Mas esqueçam isso. O povo acordou!!!!!!!!!!!

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