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Propaganda na TV não empolga e candidatos apostam nas ruas

Sem foco, Horário Eleitoral está longe de mobilizar a população pós-pandemia de coronavírus e leva postulantes à Prefeitura de São Luís a buscar nas caminhadas e palestras comunitárias a tentativas de mobilizar o eleitor

 

Sem apelo da propaganda eleitoral, Neto Evangelista vem ocupando as ruas, com apoio do PDT, na tentativa de mobilizar o eleitor na campanha

Opinião

Iniciada há uma semana – com programas diários, apenas para candidatos a prefeito – a propaganda eleitoral no rádio e na TV não empolgou o eleitor de São Luís.

Ao contrário das eleições de 2012 e de 2016, em que o Horário Eleitoral ajudou a decidir o pleito, em 2020, com o eleitor desmobilizado no pós-pandemia de coronavírus, é, curiosamente, nas campanhas de rua que os candidatos apostam suas fichas para garantir um segundo turno.

Neste quesito, Neto Evangelista se destaca, com a militância do PDT mobilizando multidões cada vez maiores nos bairros.

Coordenadores de campanha de alguns candidatos avaliam que a apatia da campanha de TV se dá pela falta de envolvimento da própria imprensa no processo; segundo eles, é a mídia a responsável por abrir os debates sobre os candidatos.

Mas é preciso que os próprios candidatos gerem fatos suficientes para que haja a discussão na imprensa, o que não ocorre neste processo de 2020.

O resultado é um horário eleitoral xoxo, sem maiores expectativas em torno dele e que não mobiliza o eleitor.

A desmobilização da campanha causada pela falta de empolgação do horário eleitoral favorece Braide, que segue só à espera da definição em primeiro turno

Neste aspecto, o maior beneficiário é o líder Eduardo Braide (Podemos), que segue numa espécie de “cumprimento de tabela”, à espera apenas da chancela da Justiça Eleitoral para a vitória em primeiro turno.

É simples assim…

Marco Aurélio D'Eça

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