4

O início do fim do governo Flávio Dino…

Segundo turno expõe fragilidade crescente do governador comunista, que tentou centralizar a base, mas só levou consigo para o apoio a Duarte Júnior auxiliares vinculados diretamente à sua vontade e aliados com perspectivas eleitorais atreladas ao Palácio dos Leões

 

Ao impor voto em Duarte Júnior, Flávio Dino expôs a fragilidade de sua articulação política, fenômeno típico dos chefes de poder em fim de mandato

Análise de conjuntura

É tradição na política que o detentor de mandato eleitoral vá diminuindo sua importância e influência à medida que se aproxima o final do seu ciclo de poder.

O governador Flávio Dino (PCdoB) começou a sentir o peso desta sentença neste segundo turno das eleições de São Luís.

Ao tentar impor sua vontade, levando a base para o apoio ao candidato Duarte Júnior (Republicanos), Dino expôs a fragilidade da aliança que o mantém no poder e precipitou o início do fim do seu governo. 

O racha na base governista ficou evidente, com partidos – inclusive o PCdoB do próprio governador – dividido entre as candidaturas de Duarte e a do oposicionista Eduardo Braide (Podemos).

É certo que a antipatia que o próprio Duarte Júnior detém na classe política teve influência direta neste racha, mas as eleições de 2022 e a sucessão de Dino já começaram a demarcar o terreno político de 2020.

Flávio Dino não conseguiu convencer – pelo menos até agora – líderes de peso no cenário maranhense, como o senador Weverton Rocha (PDT), os presidentes da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), e da Câmara Municipal, Osmar Filho (PDT); e muito menos o prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

A aliança de Neto Evangelista e Eduardo Braide levou á Rua Grande lideranças do DEM, do PDT e do próprio PCdoB no apoio ao candidato do Podemos

A adesão de governistas em massa à candidatura de Eduardo Braide redesenha o mapa eleitoral de 2022 não apenas na seara governista, mas na própria oposição.

Se conseguir – apenas com seus subordinados e aliados mais dependentes – virar o jogo em São Luís e vencer com Duarte Júnior, Flávio Dino estará garantindo ao vice Carlos Brandão o encaminhamento de sua eleição em 2022.

Se, como tudo indica, perder a eleição na capital, terá contra si um exército saído das entranhas do seu governo pronto para avançar no estado, tendo o próprio Braide entre as lideranças com influência no processo estadual.

E com o agravante de o comunista estar em fim de mandato…

Marco Aurélio D'Eça

4 Comments

  1. E todos nós sabemos quais foram os aliados e subordinados que enterram a carreira política do Dino, com somente alguns anos de existência. Se ficar até ao fim do seu governo, corre o risco de cair no ostracismo. Se sair antes, para concorrer a outro cargo, pode ser que nem seja eleito a nada. Para quem sempre desejou superar a carreira politica do Sarney, fica apenas a lição.

  2. Os servidores públicos estaduais há 6 anos sem aumento salarial irão votar em massa no Eduardo Braide.

  3. Como falei, esta começando o fim da era Flavio Dino. F I N A L M E N T E! Alias nao só a de Flavio Dino mais de toda esquerda genocida e é no pais inteiro. Graças a Deus o povo brasileiro abriu os olhos, em 2022 esses ratos sarão extintos para sempre do cenario politico brasileiro. E nosso Brasil finalmente se tornará uma potencia mundial.

  4. Convercer Weverton a apoiar duarte e fortalecer brandao em 2022 era praticamente impossível
    A verdade é que flavio dino nem vai se meter em 2022
    deixar weverton, brandao, josimar se matarem kkkk

Deixe um comentário para Robert Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *