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Lançamento de candidatura do PT ao Senado enfraquece Flávio Dino

Sendo ou não mais um balão-de-ensaio, apresentação do nome do sociólogo Paulo Romão à vaga única de 2022 mostra que os partidos da base aliada já não se preocupam com a posição do governador comunista, enfraquecido após derrota nas urnas

 

Negro, Jovem e gay, Paulo Romão quer ser a aposta moderna do PT ao tradicionalismo padronizado que seria a candidatura de Flávio Dino após deixar o governo

Desgastado politicamente após a derrota nas urnas de São Luís – e acompanhando como mero observador a uma guerra na base pela sua sucessão – o governador Flávio Dino (PCdoB) parece ter perdido a admiração dos aliados políticos.

A pré-candidatura do sociólogo petista Paulo Romão ao Senado pelo PT mostra que Dino perde mesmo importância política à medida que se aproxima o fim do seu mandato.

Desde o início do segundo mandato, Dino vem tentando entrar no debate presidencial, usando como trunfo a unidade de sua base e a liderança de um grupo homogêneo – mesmo agrupando diversas tendências políticas.

A candidatura de um petista ao Senado – sem levar em conta que o próprio Dino pode ser um pretendente à vaga – é mais uma mostra do tamanho que a base tem hoje do comunista.

Dino já havia sentido a solidão do fim de mandato ao tentar enquadrar a base em prol da candidatura de Duarte Júnior (Republicanos), provocando movimento totalmente inverso.

Mas não é de hoje que outros líderes dinistas sonham com o Senado, sem levar em conta a posição do governador; o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), por exemplo, já anunciou ser candidato majoritário, em qualquer circunstância. (Relembre aqui, aqui, aqui, aqui, e aqui)

A apresentação do petista Paulo Romão agora, só acentua a desimportância do governador comunista…

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