2

Lições de um vírus…

Se a contaminação pela cepa indiana do coronavírus se deu ou não pela prostituição no Itaqui, o fato é que há muito mais riscos nas portas abertas de portos e aeroportos maranhenses que precisam ser melhor vistoriados pelas autoridades

 

O navio indiano está fundeado na costa maranhense e pode já ter espalhado a nova cepa do coronavírus a pelo menos 100 pessoas que tiveram contato com os tripulantes

 

Por Fábio Câmara*

Mandela dizia: “Eu nunca perco! Ou eu ganho ou eu aprendo.”

Lenda urbana ou não, a grande maioria de quem vive em São Luís do Maranhão já ouviu sobre prostituição no Porto do Itaqui.

E para quem faz o gênero “e o que é que eu tenho a ver com isso?”, a possibilidade de disseminação da tal “cepa indiana” na população ludovicense e brasileira, evidencia, sem restarem dúvidas, que no mundo globalizado todos estamos intimamente ligados, conectados, interrelacionados; e cada ação do outro refletirá sobre mim e vice-versa!

Mulheres realmente subiram a bordo do navio oriundo da Malásia e se relacionaram com parte da tripulação tambem composta de indianos ifectados?

Eu não tenho como afirmar ou negar isso!

Porém, quando ainda candidato a prefeito de São Luís, fiz constar no meu plano de governo enquanto proposta prioritária, a criação de uma secretaria portuária municipal na intenção de reverter a condição administrativa da nossa capital que segue “de costas para um mar de oportunidades!”.

E antes que me apontem o dedo sob a acusação de propagar Fake, reitero um fato: o sexo/prostituição – acontecido ou não – não é o único fator ou possibilidade contaminante!

Água de lastro, lixo e dejetos também são vetores a serem monitorados; e não somente deste navio, mas de todos os que por nossas águas navegam e por aqui aportam, quase sempre levando muito mais do melhor que temos e, eventualmente, deixando para nós algum mal no calado dos seus porões.

A CoVID-19 nos obriga a uma reflexão: Perder não é uma opção! O que aprenderemos, efetivamente, com mais esse episódio?

Que a sabedoria de Mandela nos mova da reflexão à ação e que a LUTA pela vida nos faça aprender de como e do quanto SOMOS UM: do marinheiro ao capitão, do administrador do sistema portuário ao estivador; do vereador ao prefeito, chegando até ao governador.

Portos e aeroportos são portas abertas sobre as quais se impõe ser inadmissível que gestores repousem olhos fechados.

ue Deus nos proteja e que nós façamos bem a nossa parte!

*Ex-vereador, ex-candidato a prefeito de São Luís, suplente de deputado estadual

Marco Aurélio D'Eça

2 Comments

  1. Uma lição que me parece, não aprendida. Se a variante que infectou o tripulante é a da Índia, esse tripulante NUNCA deveria ter sido trazido à terra e sim tratado lá na embarcação. Mais fácil e seguro mandar uma equipe médica ao navio, que no retorna da mesma poderiam ser incinerados ou tratados tod material que teve contato com alguém de lá, do que trazer um paciente para um hospital cheio de pessoas, ambiente favorável para a proliferação dessa nova variante. Quanta falta de raciocínio…

    Resp.; Ele ficaria em que UTI no navio? Montaria-se uma exclusiva pra ele? a que custo? Com que tempo?

Deixe um comentário para Fabio Costa Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *