Repercussão negativa dos desencontros entre o ex-prefeito de São Luís e a legenda em relação ao governo Flávio Dino gerou atritos e desconfianças de parte a parte que precisam ser corrigidos para iniciar a campanha
Embora mantenham as aparências de normalidade “conjugal”, está em desacordo o relacionamento entre o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, e o PSD, partido ao qual ele pretende se filiar nesta quarta-feira, 4.
O ponto de maior discórdia é a relação do ex-prefeito com o governador Flávio Dino (PSB).
Na semana passada, veio a público uma conversa fora da agenda no Palácio dos Leões entre Holandinha e Dino, na qual o ex-prefeito afirmou ao governador que o terá como candidato a senador.
Ouvido pelo blog Marco Aurélio D’Eça no dia seguinte, o presidente regional do PSD, deputado federal Edilázio Júnior tentou botar panos quentes na revelação, dizendo que o partido pode nem lançar candidato a senador, mas descartou aliança com Flávio Dino.
Em seguida, o deputado estadual César Pires – que também ainda não se filiou ao PSD – afirmou que seu candidato a senador em 2022 nunca será Flávio Dino.
A discordância pública e o constrangimento de pessedistas e Edivaldo gerou desgastes e desconfiança de parte a parte. E chegou a afastar aliados, que temem uma cooptação do ex-prefeito pelo Palácio dos Leões.
A viagem de Edivaldo Júnior a Brasília para o evento de filiação servirá também para que todos unifiquem o discurso a partir de agora.
Assim, evitarão maus entendidos e desconfiança.
O que facilitará na obtenção de apoios…
Se for para votar em Edivaldo com ele apoiando Flavio Dino é melhor votar logo no candidato oficial de Flavio Dino