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Informação de César Pires agita bastidores da política

Sugestão do nome do presidente da Famem, Erlânio Xavier, para a disputa pelo Senado, ganha corpo entre prefeitos e tira da zona de conforto o governador Flávio Dino, único nome apresentado até agora para o posto

 

Líder municipalista, Erlânio Xavier junta credibilidade entre os prefeitos como opção para senador, lançado pelo deputado oposicionista César Pires

Em entrevista no programa Abrindo o Verbo, da rádio Mirante AM, o deputado César Pires (PV) deu aos radialistas Geraldo Castro e Rodrigo Bonfim uma informação que mexeu com a classe política maranhense neste final de semana: a possibilidade real de o atual presidente da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem), Erlânio Xavier (PDT), ser lançado como o candidato dos prefeitos para o Senado, nas eleições de 2022.

César Pires deu publicidade a um sentimento que vem ganhando corpo entre os prefeitos maranhenses, tanto os que foram reeleitos quanto os que estão no primeiro ano de administração.

Todos já conhecem o tratamento dado pelo atual governo estadual ao municipalismo, e buscam amparo na Famem, exatamente pela credibilidade construída por Erlânio Xavier com a classe que representa.

O fato é que a possibilidade de uma segunda via para o Senado – em um cenário que até agora só tinha a anunciada candidatura do governador Flávio Dino (PSB) – movimentou os bastidores da política maranhense, e pode alterar drasticamente o jogo eleitoral para 2022 no Maranhão.

Quem achava que simplesmente seria ungido para o cargo, pode provar do próprio veneno e ter que enfrentar a força municipal na disputa pela vaga no Senado.

A informação dada por César Pires, parlamentar de credibilidade junto à classe política, até agora não foi negada por Erlânio Xavier.

E ao que tudo indica, tende a aumentar o número de prefeitos favoráveis à consolidação desse projeto.

Marco Aurélio D'Eça

3 Comments

  1. A maior dor de cabeça de Flávio Dino hoje não é Roseana, nem Maura Jorge, nem Roberto Rocha, chama-se Weverton Rocha. Por ter a estatura de bater de frente com o governador. De um tempo pra cá , tanto Flávio Dino ao deixar claro que seu candidato é Brandão o prestigiando em todas as ocasiões, quanto Weverton Rocha, ao lançar sua candidatura sem a presença do governador e logo seguida, fazer uma visita a prefeita Maura Jorge sabendo que geraria um grande fato político, mostra claramente que Weverton está focado em ser governador com ou sem a permissão de Dino e os interesses de ambos se divergem totalmente.

  2. Na prática, não existe zona de conforto em política. O que existe é um período de latência eleitoral concedido aos políticos pelo amor ou o temor de seus aliados, associado ao pragmatismo crônico dos adversários. Flavio Dino, por insipiência ou por abuso de poder, lançou mão de uma carta/acordo em cujo conteúdo não apoiava ninguém para sucedê-lo e ainda exigia, isso mesmo, exigia apoio de toda a classe política que o rodeia, em torno de seu nome para o senado. Ele fez o documento no sério e todos, exceto Josimar, brincaram de assinar, tudo parecendo brincadeira de escola infantil, A brincadeira acabou, a manada debandou, restando ao chefe leonino assistir a terra ceder aos seus pés. Lição: não se brinca com adversários, mas também não se abusa dos aliados. Fato.

  3. OS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS ESTÃO, JUSTAMENTE, AGUARDANDO UM NOME PARA O SENADO QUE NÃO SEJA O DINO, ESTE É O PIOR GOVERNADOR PARA A CLASSE DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS.

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