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Guerra de marketing na campanha de Carlos Brandão…

Presença do marqueteiro Sérgio Macedo, ex-secretário de Roseana Sarney, e o poder controlador de Marcos Brandão, irmão do vice-governador, têm irritado outros atores – como o secretário de Comunicação do governo Flávio Dino, Ricardo Capelli – que tentam profissionalizar a ação de campanha com a contratação de nomes nacionais

 

Ligado a Roseana Sarney, Sérgio Macedo foi chamado em maio para a campanha de Carlos Brandão, o que não agradou os poderosos do Palácio dos Leões

O frustrado anúncio do marquetólogo Antônio Lavareda para a condução da campanha do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) foi o desfecho público de uma guerra que vem sendo travada desde maio nos bastidores do Palácio dos Leões.

Naquela época, chegou ao gabinete de Brandão o marqueteiro Sérgio Macedo, ex-secretário de comunicação do governo Roseana Sarney e ex-superintendente do Grupo Mirante.

Macedo deixou a Prefeitura de Imperatriz a convite do irmão do vice-governador, Marcos Brandão, todo-poderoso comandante da campanha.

A presença de Macedo irritou o governador Flávio Dino (PSB) e o secretário de Cidades, Márcio Jerry, mas não apenas eles: o grupo de mídia mais ligado ao ex-prefeito Luiz Fernando Silva também não gostou da indicação. 

Para tentar controlar a situação, Dino chamou para a Comunicação do governo o ex-dirigente estudantil Ricardo Capelli, com a garantia de que Brandão o mantivesse no posto assim que assumisse o governo.

Para ter controle sobre a comunicação do vice-governador, Flávio Dino chamou seu colega de movimento estudantil Ricardo Capelli

A relação entre Capelli e Macedo tem azedado, razão pela qual tentaram contratar Antônio Lavareda, ligado às campanhas do PSDB e as da própria Roseana.

– Não conheço sequer o candidato – declarou Lavareda, em nota à imprensa.

Sem solução de marketing definida, a campanha do vice-governador seguirá com a guerra intestina entre as forças que querem dar as cartas – Ricardo Capelli, Sérgio Macedo, Marcos Brandão e o grupo de Luiz Fernando.

E sem poder de mando, Carlos Brandão apenas vê sua campanha patinar. 

Marco Aurélio D'Eça

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