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Trinta dias depois da “escolha pessoal” por Brandão, Dino frustra-se com desempenho do vice

Onda de adesões esperada pelo governador não ocorreu e os números das pesquisas mostram que seu candidato ainda patina em uma disputa com Roberto Rocha e Edivaldo Júnior para tentar chegar ao segundo turno com Weverton Rocha

 

Escolha pessoal por Brandão frustrou Dino, que não conseguiu sequer um novo partido para apoiar o vice-governador do PSDB

Ensaio

Passados trinta dias da sua “escolha pessoal” pelo vice-governador  Carlos Brandão (PSDB), o governador  Flávio Dino (PSB) fecha o ano de 2021 com as expectativas frustradas em relação às eleições de 2022.

O comunosocialista esperava após o anúncio – feito em 29 de novembro – mobilizar toda a classe política em torno do tucano, fazê-lo crescer nas pesquisas e esvaziar o projeto do senador  Weverton Rocha (PDT), levando-o à desistência.

Nada disso ocorreu; pelo contrário…

Weverton manteve-se líder nas pesquisas e já chega a 30% das intenções de votos, dependendo dos cenário, segundo pesquisa Econométrica divulgada nesta quarta-feira, 29.

Além disso, o senador do PDT – ao invés de perder aliados – ganhou o apoio da Rede Sustentabilidade e ampliou suas chances no PT, após o candidato do partido, Felipe Camarão abrir mão da disputa pelo governo.

Brandão, por outro lado, apresentou a Dino apenas lideranças que já estavam com ele desde o início da pré-campanha; e ainda patina nas pesquisas, disputando com o senador Roberto Rocha (sem partido) e com o ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) a chance de chegar ao segundo turno contra Weverton Rocha.

A “escolha pessoal” de Flávio Dino, portanto, mostrou-se equivocada em todos os seus aspectos.

Escolha que ele precisa confirmar – ou não – no dia 31 de janeiro…

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