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Edivaldo silencia sobre descarte de Pacheco e vice de Brandão

Ligado ao governador Flávio Dino, ex-prefeito de São Luís deixou apenas aos aliados as respostas ao presidente do Senado, que ignorou sua candidatura ao governo, e preferiu nem comentar sobre o interesse do Palácio dos Leões em tê-lo como companheiro de chapa do vice-governador tucano

 

Edivaldo voltou ao interior, mas preferiu calar-se diante de situações delicadas da sua candidatura

Até o fim da semana passada, a candidatura de governador do ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PSD) se resumia a reuniões em seu apartamento com os deputados Edilázio Júnior (PSD) e César Pires (PV).

Esta letargia gerou dois movimentos importantes, que repercutiram no fim de semana.

E Edivaldo silenciou sobre os dois.

O primeiro movimento se deu em Imperatriz, ainda na sexta-feira, 25, quando o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), ignorou a candidatura do ex-prefeito de São Luís.

O segundo movimento, que parece ser reflexo do primeiro, se deu no sábado, 26, quando aliados do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) passaram a revelar mais abertamente gestões de bastidores para ter Edivaldo como companheiro de chapa da escolha pessoal de Flávio Dino (PSB).

Coube a Edilázio Júnior, presidente regional do PSD, reafirmar a candidatura do ex-prefeito.

Historicamente vinculado a Flávio Dino, Edivaldo Júnior mostrou dependência política do governador até na hora do lançamento de sua candidatura, quando decidiu ir ao Palácio dos Leões – em encontro fora da agenda – para comunicar Dino de que faria campanha para ele ao Senado.

E agora, com uma candidatura a governador empurrada pelos aliados, o ex-prefeito se vê diante de duas situações delicadas neste início de campanha.

Mas prefere silenciar diante delas…  

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