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Quase 2/3 do eleitorado maranhense rejeitam a “escolha pessoal” de Flávio Dino por Brandão, revela Escutec

Pesquisa divulgada na semana passada aponta que as candidaturas de Weverton Rocha, Edivaldo Júnior, Roberto Rocha, Josimar Maranhãozinho, Lahésio Bonfim e Simplício Araújo reúnem, juntas, 58% dos votos contra o vice-governador, que representa a continuidade do governo dinista

 

Nem a força da máquina do governo, já usada abertamente, consegue diminuir a rejeição à “escolha pessoal” do governador Flávio Dino

Líder em todos os cenários, de todas as pesquisas de intenções de votos já divulgadas até agora, o senador  Weverton Rocha (PDT) registra índices que variam entre 22% e 27%.

E com essa força eleitoral, ele representa hoje o “Não!” da base á escolha pessoal do governador Flávio Dino (PSB) pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Mas Weverton tem apenas a maior parte dos votos contra a continuidade do governo Flávio Dino; na soma geral de todos os adversários do Palácio dos Leões, esse índice chega a nada menos que 58% das intenções de votos, levando em consideração apenas a pesquisa Escutec/Grupo Mirante mais recente.

As três vertentes do Bolsonarismo no Maranhão – formadas pelo senador Roberto Rocha (PSDB), pelo deputado federal Josimar Maranhãozinho e pelo prefeito Lahésio Bonfim – registraram, juntas, nada menos que 22% das intenções de votos para governador.

Em tese, significa dizer que o bolsonarismo tem hoje mais votos que o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que aparece com 19%.

Festejada no Palácio dos Leões, pesquisa Escutec divulgada semana passada mostra forte rejeição ao projeto de continuidade do governo Flávio Dino

Separado, o Bolsonarismo não parece assustar o grupo Flávio Dino (PSB), uma vez que o melhor colocado – Roberto Rocha – registra 11%; mas a soma de todos eles mostra uma rejeição acentuada ao candidato tido como “escolha pessoal” do governador.

Levando em consideração também a votação do ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) – que ainda não disse que apito toca na seara presidencial – essa soma de votos anti-Brandão soma nada menos que 34% das intenções de voto, mais de 1/3 do eleitorado.

Incluindo também o senador Weverton Rocha e o ex-secretário Simplício Araújo (Solidariedade), os votos contra o Palácio dos Leões somam, a sete meses da eleição, nada menos que 58%.

Significa dizer que quase dois terços do eleitorado maranhense não quer, hoje, a continuidade do governo Flávio Dino, representado por Carlos Brandão.

E nem se colocou na conta os 23% de indecisos e que não votam em nenhum deles – que, se quisessem, já podiam ter optado pelo vice-governador. 

É simples assim… 

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