Partido no qual o governador entrou apenas para se eleger deputado federal, em 2006, vem perdendo suas principais lideranças e tende a ficar sem perspectiva de superar as barreiras partidárias nas eleições de outubro
Ao trocar o PCdoB pelo PSB em 2021 – apenas para tentar ser a opção presidencial do novo partido – o governador Flávio Dino deu a senha para o esvaziamento do partido que ele usou para entrar na política, em 2026.
Militante do PT desde o movimento estudantil, Dino só não voltou ao antigo partido por que, quando decidiu candidatar-se a deputado federal, em 2006, os petistas estavam aliados aos seus antigos adversários do Grupo Sarney.
Mas a pouca importância dada ao partido comunista ficou evidente quando o governador decidiu trocar a legenda pelo PSB, por interesses absolutamente eleitoral.
A partir de sua saída, o PCdoB já perdeu os deputados Rubens Pereira Júnior e Adelmo Soares, além do do deputado estadual Duarte júnior, que deixou a legenda em 2020, também por interesses eleitorais.
Para tentar sobreviver às eleições de outubro, o PCdoB aposta em uma Federação Partidária com o próprio PSB e com o PT, o que vem se tornando cada dia mais difícil.
Apenas o presidente regional Márcio Jerry, que é deputado federal, permanece na legenda.
Mas o risco de não conseguir nominata suficiente para tentar a reeleição pode levá-lo a também deixar o partido.
Um triste fim para um partido que se deixou usar…
Isso é a prova de que, quem é de esquerda não vale o que gato enterra. Mais eu acho é pouco pra quem acredita nas ideologias desses comunistas do cão. Depois das eleiçoes de 2022, esse será tambem o destino de PT, PSOL,PSTU, PCB. Os outros como PDT o fim será mais na frente.